O sistema de neurônios espelho (SNE) inclui o giro frontal inferior, o lóbulo parietal inferior e o sulco temporal superior, sendo responsável por um processo fundamental na aprendizagem e na interação social: a representação mental e imitação de ações dos outros indivíduos. Crianças com transtornos do neurodesenvolvimento, como TEA (transtorno do espectro autista), apresentam disfuncionalidade nessa capacidade, o que pode indicar que haja funcionamento diferencial do SNE. Analisar a relação disfuncional do SNE no TEA e os impactos da menor ativação dessa rede neural na interação social de indivíduos neuro divergentes. Trata-se de uma revisão integrativa realizada em abril de 2024, a partir da base de dados NiH/Medline, por meio da ferramenta de busca PubMed, a estratégia de busca empregada abrangeu a utilização dos descritores de busca em termos MeSH “Mirror neurons” e “Autism”, por meio do conector booleano “AND”, do ano de 2019 a 2024, resultando em um total de 16 artigos. Foram incluídos no estudo publicações originais, entre os anos de 2019 a 2024, em inglês, português e espanhol, alinhados com os objetivos definidos para a pesquisa, resultando em um total de 4 publicações. De acordo com o estudo sobre a relevância do Sistema de Neurônios Espelhos (SNE) na imitação de expressões faciais e sua associação com particularidades autísticas, infere-se que há uma combinação entre traços autistas mais elevados e confusões na memória e na identificação de expressões faciais de medo, acompanhado com redes neurais menores no âmbito comportamental (XU L et al., 2022). Além disso, foi constatado uma provável compensação funcional do SNE em pessoas com atributos autísticos mais proeminentes, desenvolvido por aperfeiçoamento na organização funcional entre a amígdala esquerda e o SNE no decorrer da imitação de expressões faciais de medo (XU L et al., 2022). A intensidade das expressões faciais motivou o feedback do SNE ao longo da imitação, com expressões felizes demonstrando uma curta desativação do SNE em paralelo com outras emoções, enquanto expressões tristes exibiram maior resposta do SNE. Os prováveis estímulos funcionais do SNE em pessoas com traços autistas mais altos indicam técnicas ajustáveis do cérebro para enfrentar distúrbios em locais como a amígdala, o que pode ter consequências na promoção de intervenções para aprimorar capacidades sociais e comunicativas. No geral, os resultados fornecem evidências de padrões diferenciais de conectividade funcional entre SNE e amígdala em pessoas autistas durante a imitação de diferentes emoções.
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Centro Acadêmico Ruth Sonntag Nussenzweig
Talys Arruda Jucá da Silva
Sarah Garcia Bento Fonseca
ASHLEY FERNANDA DE SOUSA E SOUSA
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Julia Leite Abreu
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Gustavo Costa Freitas
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