EDUCANDÁRIOS BRASILEIROS E SEU PAPEL NA PREVENÇÃO DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO EM ADOLESCENTES

  • Autor
  • Maria Fernanda Barbosa Mesquita
  • Co-autores
  • Larissa Pimentel de Sá Ribeiro , Lívia Mirelly Santos Freitas , Maria Leticia Alves Araujo , Rossana Vanessa Dantas de Almeida Marques
  • Resumo
  • Introdução: O papilomavírus humano (HPV) é uma infecção sexualmente transmissível extremamente frequente em nível global, acometendo pessoas de todas as idades. Ao se focar no Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) promove, desde 2014, a vacinação em duas doses de jovens de 9 a 14 anos, por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), cuja cobertura vacinal é idealizada em 80% alinhada à Organização Mundial da Saúde (OMS). Objetivo: Analisar a influência do ambiente escolar no aumento do nível de consciência e de percepção acerca do papilomavírus humano, seu modo de transmissão, suas formas de prevenção e a consequente adesão de jovens entre 9 a 14 anos à vacinação. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica no qual as bases de dados utilizadas para a pesquisa foram PubMed e Scielo, em inglês e português, entre os anos de 2021 e 2023. Os termos descritores utilizados foram “papilloma virus and adolescent” e “papilloma virus and school”. Foram selecionados 5 artigos referentes ao tema, utilizando o critério de inclusão aqueles que abordaram sobre o HPV e educandários e de exclusão os que não havia menção acerca de escolas. Resultados: O público adolescente configura-se como um grupo de alta suscetibilidade ao papilomavírus, haja vista diversos fatores associados à idade, a falta de conhecimento acerca do assunto e a baixa percepção de vulnerabilidade desses indivíduos ao HPV, o que acarreta uma resistência associada à imunização por essa faixa etária no Brasil. Nesse sentido, obtêm-se resultados satisfatórios da aceitação e de cobertura vacinal no público infanto-juvenil, de 9 aos 14 anos, que esteve em contato com a estratégia escolar de vacinação, em detrimento dos jovens que foram incluídos nos programas de vacinação em Unidades Básicas de Saúde, pois estes tinham como empecilhos informações midiáticas sensacionalistas acerca da segurança vacinal, crenças familiares e negligência parental na adesão às campanhas, dentre outros. Portanto, é evidente o papel decisivo do método escolar de vacinação na prevenção do Papilomavírus Humano em adolescentes e, por consequência, na diminuição do número de casos de câncer no colo do útero em mulheres, decorrentes do HPV. Conclusão: A partir da observação dos dados compilados e analisados, foi possível concluir que a prevenção e conscientização do HPV entre adolescentes é mais aceito em ambiente escolar, o que contribui para um maior número de indivíduos vacinados e uma redução do número de casos da doença.

     

     

     

     

     

  • Palavras-chave
  • Papilomavírus Humano, HPV, vacinação, adolescente e intervenção educacional precoce.
  • Área Temática
  • Saúde Pública e Determinantes Sociais de Saúde
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