Vem sendo observado, nos últimos anos, um predomínio do excesso de peso, principalmente na hegemonia da obesidade no Brasil e nas doenças vinculadas à ela. Esse contexto demanda uma busca por métodos eficazes, capazes de reduzir e tratar a obesidade no cenário atual. A partir disso, foram usadas as strings de busca: cirurgia bariátrica, obesidade e tratamento. Sendo tais palavras definidas através do método PICO e selecionadas 27 referências para a realização de uma revisão da literatura de caráter descritivo. Estas referências foram obtidas a partir das bases de dados online SCIELO, PubMed, ScienceDirect e Google Scholar, sendo pertencentes ao período compreendido entre 2004 e 2021 e tendo origem internacional e nacional, das quais foram excluídos os relatos de caso. Com isso, o objetivo do estudo foi realizar uma revisão descritiva para abordar a fisiopatologia da obesidade e um dos seus principais tratamentos de relevância - a cirurgia bariátrica. Além de evidenciar alguns dos tipos desse procedimento cirúrgico, como o bypass gástrico, o duodenal switch, a gastrectomia vertical e a banda gástrica, com finalidade de um melhor conhecimento da sua aplicabilidade no tratamento da obesidade e para uma conduta mais eficiente para o paciente. Ademais, ainda é abordado as relações psicossociais envolvidas na incidência e na prevalência da obesidade nos indivíduos brasileiros, em que o excesso de alimento é usado como um agente para o sujeito aliviar frustrações e ansiedades. Além disso, foi apresentado as possíveis complicações no pré e pós operatório que um paciente submetido à cirurgia bariátrica possa desenvolver. Portanto, fica evidente que a obesidade no Brasil deve ser tratada devido à sua alta prevalência e incidência. Dessa forma, o tratamento que demonstrou ser de grande eficácia para a obesidade, em muitos casos, foi a cirurgia bariátrica. Apesar de ser um procedimento invasivo e que possui complicações pós cirúrgicas, são notórios os bons resultados garantidos por esse método.
Os trabalhos publicados deverão ter sido inscritos no Congresso Médico Acadêmico da Unicamp - COMAU, e terem o seu projeto aprovado por 2 avaliadores (docentes e pós graduandos escolhidos pela Comissão Científica).
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Corpo Editorial: Diretório Científico Adolfo Lutz
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