Introdução: A infecção pelo coronavírus pode gerar diversas repercussões clínicas, desde um simples resfriado até complicações mais graves, como a hipercoagulabilidade. O objetivo deste trabalho é revisar os aspectos fisiopatológicos, manifestações clínicas e manejo da hipercoagulabilidade na infecção pelo vírus SARS-CoV-2. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura conduzida em julho de 2021 com as plataformas Google Acadêmico, PubMed e Scielo. Resultados: A fisiopatologia está relacionada a três aspectos fisiopatológicos principais, a estase venosa, hipercoagulabilidade e lesão endotelial, compondo a Tríade de Virchow. Além disso, as manifestações clínicas da hipercoagulabilidade podem ser tanto por trombose venosa como arterial, assim, evidencia-se a importância de limitar-se a anticoagulação às indicações apropriadas. Na avaliação de um paciente com hipercoagulabilidade é necessário a realização de exames laboratoriais. As evidências atuais apontam um benefício da anticoagulação para pacientes com indicação clara de anticoagulação plena, principalmente para pacientes graves com elevados níveis de dimero-D, embora o uso de doses plenas de anticoagulantes não deva ser recomendado de rotina. Conclusão: A fisiopatologia da hipercoagulabilidade é dada pela Tríade de Virchow, sendo as manifestações clínicas mais comuns o tromboembolismo venoso e arterial, e o manejo mais adequado, de acordo com a literatura, é a anticoagulação plena para pacientes com indicação clara.
Os trabalhos publicados deverão ter sido inscritos no Congresso Médico Acadêmico da Unicamp - COMAU, e terem o seu projeto aprovado por 2 avaliadores (docentes e pós graduandos escolhidos pela Comissão Científica).
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