RESUMO:
INTRODUÇÃO: Sabe-se que o álcool, uma das substâncias mais consumidas em todo mundo, tem uma característica hepatotóxica, ou seja, através de vários mecanismos fisiopatológicos podem culminar em dano hepático. O objetivo do presente trabalho é descrever a incidência, mortalidade geral e os gastos totais com internações na rede SUS devido a doença alcoólica do fígado durante o período de 2010 a 2020. MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo realizado por meio de dados secundários disponíveis no SIH-SUS do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). RESULTADOS: Houve 179.914 internações por doença alcoólica do fígado em todos os estados da federação brasileira no período estudado. A análise do coeficiente total de internações mostra uma redução de 26,86% ao longo desses anos. Em relação aos óbitos, o ano de 2015 ficou em primeiro lugar com 3.102 mortes. Em paralelo, 2020 foi o ano em que se encontrou uma menor taxa de óbitos (2.354). Em relação aos gastos, ao todo foram gastos 412.857.525,85 reais com a doença. CONCLUSÃO: A doença alcoólica do fígado, no Brasil, gerou um gasto de mais de 412 milhões de reais na última década, acometendo mais homens brancos de meia idade. O estado de São Paulo liderou o ranking de internações por doença alcoólica do fígado sendo que houve uma redução no total de internações no período descrito.
Palavras-chave: Doença. Fígado. Álcool.
Os trabalhos publicados deverão ter sido inscritos no Congresso Médico Acadêmico da Unicamp - COMAU, e terem o seu projeto aprovado por 2 avaliadores (docentes e pós graduandos escolhidos pela Comissão Científica).
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