A paralisia é uma lesão que acomete o nervo facial (VII par) e repercute na interrupção temporária ou definitiva dos impulsos nervosos dos músculos inervados por ele, ocasionando alterações nos músculos da mímica e consequentemente nas expressões faciais.
Devido às alterações que são causadas pela paralisia facial, pode haver graves prejuízos emocionais. Com isso, o objetivo da pesquisa é avaliar os impactos na qualidade de vida emocional e social do indivíduo com Paralisia Facial Periférica (PFP).
O método da pesquisa será de caráter exploratório, qualitativo. Devido ao caráter exploratório, os dados para a pesquisa vão ser coletados e analisados através de um questionário que vai ser aplicado aos participantes. Farão parte da amostra 5 pessoas, composta por indivíduos diagnosticados com Paralisia Facial Periférica, maiores de 18 anos, do sexo masculino e feminino, com PFP unilateral de etiologia diversa, nas fases flácidas, de recuperação e sequelar, com definição da gravidade a partir da Escala de House-Brackman.
Espera-se que a paralisia facial periférica tenha interferido na qualidade de vida dos indivíduos, apresentando alterações psicológicas, sociais e profissionais após o ocorrido. O resultado desse estudo pretende repercutir significativamente na qualidade do atendimento dos usuários que frequentam o laboratório de Paralisia Facial Periférica (Motricidade Orofacial).
Os trabalhos publicados deverão ter sido inscritos no Congresso Médico Acadêmico da Unicamp - COMAU, e terem o seu projeto aprovado por 2 avaliadores (docentes e pós graduandos escolhidos pela Comissão Científica).
O contato com a Comissão Científica pode ser realizado através do e-mail: ctfcomau@unicamp.br
Corpo Editorial: Diretório Científico Adolfo Lutz
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Periodicidade: Anual
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