Vitamina D: Modulação da Resposta Inflamatória da COVID-19

  • Autor
  • Helena da Cunha Lopes de Lima
  • Co-autores
  • Celene Fernandes Bernardes
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até o dia 28 de agosto de 2021, mais de 210 milhões de pessoas foram contaminadas pelo Sars-CoV-2, causador da COVID-19. Em decorrência da rápida disseminação pelo mundo, no início de 2020, foi anunciado estado de pandemia pelo novo coronavírus e, desde então, incessantes pesquisas foram realizadas a fim de se compreender a fisiopatologia da doença e identificar possíveis elementos que a pré-dispõem. A queda da imunidade, provocada pela deficiência de vitamina D e por doenças prévias, por exemplo, parecem facilitar a contaminação e a progressão da COVID-19.

    OBJETIVO: Avaliar a relação da vitamina D com o mecanismo de infecção e disseminação do Sars-CoV-2. 

    MATERIAL E MÉTODO: Realizou-se um levantamento bibliográfico na base de dados "PubMed" com as palavras-chave "(COVID-19 OR SARS-CoV-2) AND VITAMIN D”, com o filtro “full text”, que resultou em 344 artigos. Posteriormente, adicionadas as palavras " AND PREVENTION & CONTROL OR THERAPEUTIC USE", 146 artigos foram levantados para a atual publicação. Após a exclusão de 81 revisões bibliográficas, cartas, editorias e ensaios, e de outros 57 que não atendiam aos objetivos da pesquisa por não apresentarem a concentração plasmática de vitamina D, apenas oito artigos foram utilizados para a elaboração do presente trabalho.

    RESULTADOS: Os oito artigos selecionados apresentaram os níveis plasmáticos de vitamina D em, no total, 1485 pacientes com COVID-19, na faixa etária de 66 anos (± 9,8) e índice de massa corporal médio de 27,8 Kg/m2 (± 2,4), sendo a maioria do sexo masculino. O valor médio plasmático de vitamina D nesses indivíduos foi de 13,7 ng/mL (± 6,1) e 82% apresentaram valores de Vitamina D abaixo da referência padrão considerada ideal pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, definida como 20 ng/mL, com a maior parcela de indivíduos (45,9%) possuindo valores entre 10,1 a 15,0 mg/mL. Assim, inferiu-se que esse grupo de pacientes com COVID-19 e baixos níveis plasmáticos de vitamina D poderia apresentar comprometimento imunológico em decorrência da concentração inadequada dessa vitamina.

    CONCLUSÃO: Através da revisão bibliográfica descritiva, concluiu-se que o baixo nível plasmático de vitamina D é um possível fator de risco para infecções pelo Sars-CoV-2 e pode apresentar relação direta com a gravidade das infecções respiratórias virais.

  • Palavras-chave
  • COVID-19, Sars-CoV-2, Vitamina D, Resposta imunológica,
  • Área Temática
  • Clínica Médica
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