A obesidade tem apresentado prevalência crescente em nosso meio nas últimas décadas. O tratamento cirúrgico para a obesidade mórbida tem se mostrado o mais eficaz na perda e manutenção do peso, auxiliando também no controle de comorbidades e redução da mortalidade, contribuindo para melhora na qualidade de vida. Diversas técnicas já foram desenvolvidas, com vantagens e desvantagens específicas ao método. O mini-bypass gástrico é uma técnica ainda experimental no Brasil, que se mostrou eficaz no controle de peso e comorbidades. Porém, apresenta teórica carcinogênese devido ao refluxo biliar para o estômago. O trabalho objetiva avaliar o refluxo de bile para a bolsa gástrica e esôfago, as alterações macroscópicas e histológicas em sua mucosa. Foi realizada análise retrospectiva das endoscopias digestivas altas pré e pós-operatórias realizadas entre os anos de 2017 e 2020 de pacientes submetidos a essa técnica cirúrgica experimental. Os resultados parciais obtidos de 26 pacientes mostram um aumento no refluxo de bile para a bolsa gástrica, porém sem lesão das mucosas esofágica e gástrica. Assim, concluímos que na técnica cirúrgica do mini-gastric bypass há maior incidência de refluxo de bile para a bolsa gástrica, sem lesões mucosas no curto prazo.
Os trabalhos publicados deverão ter sido inscritos no Congresso Médico Acadêmico da Unicamp - COMAU, e terem o seu projeto aprovado por 2 avaliadores (docentes e pós graduandos escolhidos pela Comissão Científica).
O contato com a Comissão Científica pode ser realizado através do e-mail: ctfcomau@unicamp.br
Corpo Editorial: Diretório Científico Adolfo Lutz
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