Classificação de Robson: alternativa para avaliar, monitorar e comparar taxas de cesárea

  • Autor
  • Maria Karolina Arantes Assis Castro
  • Co-autores
  • Ana Letícia de Souza Jorge , Bruna Queiroz Bazaga Medeiros , Kauane Regina Jaques , João Vitor Veloso Simão , Débora Cristina Modesto Barbosa
  • Resumo
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    Introdução: A epidemia de partos cesáreos, em grande parte, sem indicação por motivos médicos (cesárea terapêutica), acarreta possíveis efeitos adversos à saúde das mães e de seus filhos, apontando para a necessidade de reavaliar a taxa de cesáreas, por meio da implementação de um instrumento padrão, proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Classificação de Robson. Essa classificação possui importância através de dados para a orientação adequada sobre as vias de parto e a conscientização dos profissionais, de modo que a mulher tenha autonomia de escolha do melhor para ela e seu filho. A mulher bem orientada se sente empoderada, devendo a equipe ser protagonista, sem direcionamentos e intervenções desnecessárias, para que mãe e filho vivam a boa experiência de um momento marcante. Objetivo: Analisar a precisão na utilização da ferramenta universal e relevante, a Classificação de Robson, para auxiliar na compreensão das indicações e escolhas crescentes de cesárea como via de parto. Metodologia:  Trata-se de um estudo bibliográfico do tipo revisão narrativa, com  análise  quantiqualitativa,  baseada  em  artigos  publicados  entre 2011 e 2021,  em  bases  de  dados  científicas  como ,  Bireme,  Lilacs,  Scielo,  e  MEDLINE,  utilizando-se  os  seguintes  descritores  de  assunto: cesárea, parto obstetrício, trabalho de parto, parto, resultado da gravidez, gestantes, obstetrícia, gravidez. Resultados:  Foram  selecionados 04 artigos,  a  maioria  publicados  em  revistas  da  área  de saúde pública, ginecologia ou obstetrícia,  entre 2011 e 2021.  A  análise  qualitativa  baseada  em  análise  de  conteúdo,  possibilitou  a  construção  de  02  temas: aspectos que envolvem a ‘’ cultura da cesárea’’ e principais dificuldades na implementação da Classificação de Robson. Em 10 anos, de 2011 a 2021, foram elaboradas diversas políticas públicas no intuito de fomentar a mudança do modelo assistencial, voltado para a atenção integral às gestantes. Contudo, a cesariana ainda é muito valorizada pelos médicos e pela população. Conclusão: A utilização da Classificação de Robson, também chamada de Classificação dos dez pontos permite trocar informações de forma padronizada para avaliar, monitorar e comparar desfechos maternos e perinatais em diferentes populações, assim como investigar causas envolvidas no constante aumento de cesáreas. Além disso, de promover intervenções e estratégias que garantam a realização de cesáreas quando necessárias ao conscientizar os profissionais sobre a importância do uso dos dados colhidos.

     

  • Palavras-chave
  • Classificação de Robson, padrão, gestantes, cesáreas
  • Área Temática
  • Ginecologia e Obstetrícia
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