Introdução: A cetoacidose diabética é uma complicação aguda e potencialmente fatal do diabetes, sendo mais comum em pessoas quem tem o diabetes tipo 1, ou seja, aquelas que não produzem insulina ou produz em quantidade insuficiente, porém essa comorbidade pode se manifestar em diabéticos tipo 2. Essa patologia tende a se desenvolver quando há um descontrole por um tempo prolongado quando há glicose circulante de maneira exacerbada. Objetivo: Analisar as manifestações clínicas e as implicações da cetoacidose diabética para a saúde do paciente. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada a partir das bases de dados LILACS e MEDLINE por meio dos descritores: Acidose, Cetose e Diabetes Mellitus todos inclusos no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Foram selecionados artigos originais disponíveis na íntegra que contemplassem a temática proposta. Optou-se por estudos no idioma da língua inglesa por apresentar dados correspondente ao tema em discussão, com o recorte temporal dos últimos 5 anos entre 2021 à 2022. Resultados e Discussão: Pacientes que apresentaram descompensação levando a cetoacidose diabética devido a não adesão ao tratamento do DM tipo 1, manifestaram um maior índice de infecção bacteriana durante a internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os status socioeconômico, bem como a escolaridade e falta de orientação foram outros fatores indicativo para o manejo incorreto da aplicação da insulina para o tratamento do DM 1. A deficiência de albumina no organismo de pacientes com CAD foi associada como desfecho negativo levando à mortalidade durante a internação hospitalar. A CAD está associada como uma das principais causas de complicação clínica levando ao coma mixedematoso, que é uma condição severa do hipotireoidismo, levando a disfunção da tireóide e o rebaixamento do nível de consciência, acometendo múltiplos órgãos. Conclusão: Conclui-se portanto que, a Cetoacidose diabética por si só é uma condição grave do diabetes mellitus tipo 1 e que pode ocasionar diversas disfunções no organismo quando não tratada de forma correta. A falta de informação a cerca dessa patologia leva ao paciente a desconsiderar os risco trazidos pelo DM 1 como o não cumprimento do tratamento feito para insulino dependentes.
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