Introdução: O novo coronavírus (COVID-19 ) é uma infecção viral causada pelo agente patogênico SARS-CoV-2 que compromete principalmente o sistema respiratório de forma aguda, podendo assim levar o seu portador ao estágio crítico, principalmente naqueles que apresentam maiores fatores de risco para morbimortalidade. Objetivo: Descrever acerca dos fatores de risco associados à mortalidade pela COVID-19 em pacientes internados nas unidades de terapia intensiva. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada por meio da análise nas bases de dados, disponíveis na BVS, sendo elas: MEDLINE, LILACS, BDENF e o IBECS. Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) em cruzamento com o operador booleano and, da seguinte forma: “COVID-19’’ and “Fatores de risco’’ and “Unidade de Terapia Intensiva’’ and “Mortalidade’’, encontrando 381 trabalhos. Após leitura de títulos foram selecionados 34 trabalhos para compor essa revisão. Resultados e Discussão: Foi possível evidenciar que a mortalidade de pacientes com COVID-19 tende a ser maior quando há associação entre a infecção viral e comorbidades crônicas entre os pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em relação aos pacientes do mesmo meio mas sem patologias preexistentes. Nesse contexto, a taxa de mortalidade está intrinsecamente ligada a fatores fisiológicos, como a idade, sexo e fatores sociais. Neste aspecto a idade avançada, baixa escolaridade, índices socioeconômicos mais baixos, indivíduos do sexo masculino são os grupos mais afetados. O uso de equipamentos de suporte à vida, principalmente equipamentos de suporte respiratório prévio, também estão interligados com a elevação da morbidade, tendo em vista que os seus usuários já se encontram em situações de fragilidade agravadas por alguma doença. Também vale salientar que um hábitos de vida desregrados e estressantes são os principais fatores de agravo e mortalidade pelo patógeno SARS-CoV-2 nas UTIs, já que é acompanhado do sedentarismo e más práticas alimentares, levando a complicações subsequentes a longo prazo que corroboram para uma maior predisposição à infecção do COVID-19. Considerações Finais: Em suma, ser portador de alguma comorbidade crônica e sistêmica favorece em demasia as chances de óbito entre os pacientes infectados pela COVID-19 nas Unidades de Terapia Intensiva.
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