A demanda de atendimento infantil nas unidades de urgência e emergência tem aumentando nos últimos anos. Este fato é explicado pela não resolução do problema na Atenção Básica, o que torna o quadro clínico da criança susceptível ao agravamento, gerando uma emergência pediátrica. Nem todos os profissionais estão capacitados para aplicar os primeiros cuidados, por isso, faz-se necessário o conhecimento das principais emergências pediátricas para facilitar na assistência eficaz dessas circunstâncias. Sendo assim, este estudo tem como objetivo identificar as principais ocorrências pediátricas no âmbito da urgência e emergência. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa, realizada em janeiro e fevereiro de 2023, nas bases de dados: BDENF, SciELO e LILACS. Empregaram-se os descritores: “Emergências”; “Pediatria”; “Sinais e Sintomas”; combinados entre si pelo operador booleano “AND”. Teve como critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra em português nos últimos cinco anos e que respondessem à temática. Foram excluídos os artigos duplicados nas bases, em outros idiomas e que não convergissem ao objetivo. Emergiram-se 05 artigos no estudo. Desta forma, após a análise e leitura minuciosa, constatou-se que as crianças de zero a quatro anos são os pacientes com maior índice para desencadeamento de emergência. Manifestam-se como sendo as principais situações emergenciais: acidentes traumáticos, aspiração de corpo estranho, hipersensibilidade à alimentação, intoxicações exógenas, anafilaxia, hipotensão, parada cardiorrespiratória e estado de choque. Outrossim, afirmou-se que inúmeros profissionais encontram-se despreparados ou desatualizados quanto aos primeiros socorros. Destarte, evidenciou-se que o ambiente pré-hospitalar é o lugar com maior prevalência de ocorrências pediátricas. À vista desse fato, transfiguram-se necessárias ações preventivas aspirando a capacitação dos profissionais os quais convivem maior tempo com o público infantil.
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