Comumente, a convulsão febril vem sendo um dos principais motivos de procura por atendimento pediátrico. Esta condição é benigna e ocorre em crianças na faixa etária de 06 meses a 5 anos de idade. Quando não reconhecidas precocemente e tratadas inadequadamente, poderá originar aspectos negativos ao paciente infantil. Nesta perspectiva, torna-se imprescindível a identificação imediata dos aspectos clínicos e uma assistência hábil. Este estudo objetiva identificar os principais aspectos clínicos da convulsão febril na infância. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa, realizada em janeiro e fevereiro de 2023, nas bases de dados: BDENF e MEDLINE. Foram empregados os Descritores indexados em Ciências da Saúde (DeCS): “Criança”, “Convulsões” e “Febre”, com auxílio dos operadores booleanos “and” e “or”. Como critérios de inclusão: artigos gratuitos nos idiomas português e inglês, publicados nos últimos cinco anos e que respondessem à temática. E foram excluídos: estudos duplicados nas bases, fora do recorte temporal e que não apresentasse relação com o objetivo determinado. Para a amostra final, restaram 04 artigos. Desta forma, os estudos constataram que a idade pico para a aparição da primeira convulsão febril é de 18 meses. Na vertente dos aspectos clínicos, foi possível identificar os principais fatores de riscos, sintomatologias e tratamento adequado. Além disso, foi observado que existe uma relação significativa entre crianças com transtornos de déficit de atenção e hiperatismo e o desenvolvimento da convulsão febril. Identificou-se que frequentemente, essas manifestações não sofrem agravo, entretanto, caso não sejam tratadas adequadamente, evoluem negativamente. O tratamento é feito com antibióticos (em casos de febre proveniente de infecções) e antipiréticos. Apesar de possuírem um bom prognóstico, as convulsões mais complexas exigem uma análise mais detalhada e, para isto, são necessários exames adicionais. Logo, a amostragem demonstrou que as convulsões febris na infância possuem fatores de risco e sintomatologias específicos. Os estudos também reforçam sobre a relevância do reconhecimento e tratamento imediato, aspirando a resolução do quadro clínico e não surgimento de riscos.
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