Objetivo: Descrever acerca dos fatores de risco e prevenção da debilidade muscular nas unidades de terapia intensiva. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada por meio da análise nas bases de dados disponíveis na BVS, sendo: MEDLINE, LILACS, BDENF e IBECS. Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) em cruzamento com o operador booleano AND, sendo 10 trabalhos selecionados após aplicação dos critérios de elegibilidade para compor a presente revisão. Resultados e Discussão: Evidenciou-se que entre os fatores predisponentes para debilidade muscular em pacientes nas unidades intensivas, idade, sexo feminino, tempo de duração da ventilação mecânica, falência de múltiplos órgãos, hiperglicemia, inflamação sistêmica, imobilização, corticosteróides e o uso de bloqueadores neuromusculares foram associados à perda muscular nas unidades de terapia intensivas (UTI). A partir da análise qualitativa, foi possível observar que a reabilitação precoce contribui para melhoria da função musculoesquelética, acelerando o processo de recuperação, diminuindo o tempo de ventilação mecânica e permanência na UTI, repercutindo positivamente na qualidade de vida em geral desses pacientes. Considerações finais: A intervenção precoce mostrou-se uma estratégia fundamental para prevenir a debilidade muscular nas UTIs. A mobilização precoce e a promoção da qualidade do sono resultaram em melhorias na qualidade de vida desses pacientes, aumentando a força muscular e a capacidade funcional, reduzindo a dependência e futuras repercussões neurológicas.
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