A síndrome de Ekbom caracteriza-se pelo estado em que o paciente apresenta uma ideia persistente de infestação parasitária na pele, a qual pode ser uma condição psicopatológica primária ou pode estar associada a outras enfermidades a exemplificar por esquizofrenia, transtorno bipolar e depressão. Este trabalho trata-se de uma revisão integrativa, qualitativa que tem por objetivo a utilização de métodos para reconhecer, selecionar e unificar os resultados. Foram utilizados artigos publicados, em português e inglês, nos últimos cinco anos (2017-2022) nas seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Service of the U.S. National Library of Medicine (PUBMED). Os pacientes relatam formigamento e delírio tátil semelhante a insetos se movendo em cima ou abaixo da pele, podendo resultar em lesões dermatológicas na tentativa de retirar o parasita. Ademais, o tratamento pode variar de acordo com cada indivíduo podendo ser eficaz o uso de neurolépticos atípicos como por exemplo, Risperidona, Haloperidol e Clorpromazina ou Clozapina associada ao uso de terapia eletroconvulsiva (ECT). De acordo com os resultados obtidos, ficou perceptível que é um distúrbio muito prevalente, mas com uma fisiopatologia incerta. Logo, necessita-se de mais estudos acerca do tema para compressão da sua fisiopatologia e de avaliação laboratorial dos pacientes a fim de definir diagnóstico e tratamento adequado.
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