O transtorno do espectro do autismo (TEA) refere-se a uma gama de condições caracterizadas por algum grau de implicação no comportamento social, comunicação, linguagem, e um conjunto restrito de interesses e atividades que são únicas e diferenciadas realizadas por um indivíduo. Esse distúrbio pode ser detectado desde os estágios inicias da vida, sendo mais comumente no sexo masculino. A detecção precoce do TEA é extremamente importante e deve ser acompanhada de intervenções comportamentais precoces com equipes multidisciplinares e suporte educacional, uma vez que, quanto mais cedo detectado atraso no desenvolvimento, melhor será o resultado à longo prazo, considerando a capacidade que o cérebro tem de aprender e se reprogramar (dada como neuroplasticidade cerebral). Foi realizada uma busca metodológica por meio da análise de bases de dados e os títulos e resumos foram lidos minunciosamente, seguidos dos artigos elegíveis na íntegra. Excluiu-se os artigos que atenderam aos critérios de exclusão, como: publicações que não contemplassem o objetivo da pesquisa, artigos na forma de teses e dissertações e entre outros. Torna-se indescutível que uma abordagem multidisciplinar no contexto de uma perspectiva interdisciplinar é essencial para alcançar resultados com maior precisão e, portanto, infere-se que o tratamento inicial do TEA melhora o prognóstico do indivíduo. Dessa forma, conclui-se também que os profissionais da saúde desempenham um papel indispensável em informar as famílias quando uma criança é diagnosticada com TEA e ao monitorar a doença de forma multidisciplinar para melhor auxiliar a pessoa que possui o espectro. É importante que os pais, professores e profissionais da área da saúde que convivem e trabalham com essas crianças tenham uma compreensão sólida desse problema para que, assim, o seu processo de desenvolvimento esteja alinhado com suas particularidades e equiparado com suas necessidades e vontades.
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