RESUMO: Introdução: O brincar está presente em quase todas as espécies mamíferas, principalmente, aquelas que o organismo fornece habilidades e comportamentos mais complexos. O lúdico encontra-se, como um dos elementos centrais dentro das brincadeiras e passou a ser usado fortemente nos ambientes que trabalham com o desenvolvimento infantil. Nessas instituições estão presentes alunos com deficiência intelectual, que podem apresentar barreiras no processo de aprendizagem. Para brincar a criança utiliza a imaginação e a criatividade, sendo o córtex pré-frontal o eixo responsável pela cognição, pensamentos abstratos, ação, emoção e comportamento humano, assim está inserida no impacto das brincadeiras na formação e desenvolvimento em crianças que possuem deficiência intelectual. Objetivo: Analisar a influência do brincar em crianças com deficiência intelectual. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada por meio das bases de dados da BVS: LILACS e MEDLINE. A busca se deu através do DeCS, em cruzamento com o operador booleano AND: “Desenvolvimento Infantil” and “Saúde Mental”, encontrando 8323 artigos. Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: artigos no idioma português, publicados na íntegra nos últimos cinco anos (2019-2023), encontrando 109 trabalhos. Critérios de exclusão: revisões de literatura, estudos duplicados e que não contemplasse o objetivo do estudo. Desse modo, foram selecionados três estudos para compor a revisão. Resultados e Discussão: A criança no ato de brincar demonstra possíveis sinais de atraso intelectual, retardo cognitivo e atraso da linguagem. Entretanto, muitas mães não percebem o atraso da criança e quando notam o atraso a busca pelo tratamento acaba sendo tardiamente. O ato de brincar pode trazer diversos aprendizados às crianças, uma vez que a brincadeira esteja direcionada a ensinar, como por exemplo brincar de fazer compras, estudar, entre outras atividades corriqueiras na infância. Quando a criança entende que aquela brincadeira pode ser introduzida na rotina do dia a dia, é possível despertar o interesse da criança para novos hábitos saudáveis de vida, como o incentivo aos estudos e a leitura. Conclusão: Portanto, entende-se que o ato de brincar é importante para o neurodesenvolvimento da criança, principalmente para as crianças com deficiência intelectual. Através do ato de brincar, a criança compreende a importância da ação exercida e como ela será inserida na rotina, além de contribuir para o desenvolvimento intelectual da criança positivamente.
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