Introdução: A rotura ou ruptura prematura de membranas ovulares (RPMO) também conhecida também como amniorrexe prematura e/ou rotura da bolsa, consiste no extravasamento do líquido amniótico antes do início do trabalho de parto, a RPMO, está relacionada à prematuridade o que aumenta as chances do bebê vir a nascer pré-termo. Objetivo: Averiguar na literatura científica o contexto da amniorrexe prematura e suas implicações para saúde materno-fetal. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a busca pelos os estudos procedeu-se por meio das bibliotecas virtuais: Google Scholar, BVS e nas bases de dados indexadas, LILACS e SciELO, utilizou-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Fatores de risco, Gestantes, Ruptura Prematura de Membranas Fetais. Cruzados entre si, através do operador booleano AND. Aplicou-se como critérios de inclusão: artigos dispostos na íntegra, nos idiomas português, espanhol e inglês, no período de 2014 à 2019. Excluiu-se da pesquisa resumos, monografias, teses, dissertações e artigos duplicados sem relevância com a temática abordada. Com o refinamento da pesquisa, ao todo foram encontrados 46 estudos, destes, 06 artigos foram selecionados para discorrer o estudo de revisão. Resultados e Discussão: Adventos que impõe risco para que ocorra a ruptura prematura das membranas pré-termo são: doenças adquiridas por transmissão sexual, partos prematuros anteriores, trabalho de parto prematuro em semanas anteriores na gravidez atual, conização cervical após tratamentos do colo do útero, polihidratação. Outro estudo aponta que, apesar das múltiplas possibilidades ou fatores de risco e que em algumas pacientes existem vários desses riscos, também é verídico que em outras pacientes não é encontrados fatores que levam a causa da ruptura prematura das membranas. Conclusão: Diante do exposto, conclui-se que a RPMO é responsável pela morbimortalidade neonatal em gestações prematuras. Dentre as complicações fetais, são descritas principalmente infecção neonatal, prematuridade, síndrome do desconforto respiratório e depressão neonatal, o que pode ser explicado pelo aumento da incidência de asfixia perinatal por infecção fetal, prolapso de cordão, descolamento prematuro de placenta (DPP), afim de evitar intercorrências para mãe e o bebê, deve-se proceder com a indução do parto normal ou cesariano.
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