Introdução: A doença de Parkinson (DP) é definida como um distúrbio neurodegenerativo do Sistema Nervoso Central (SNC) e apresenta entre suas diversas manifestações o acometimento das áreas responsáveis pela antecipação motora, resultando em alterações da marcha e equilibrio. Apesar de a terapia farmacológica ser considerada a base para o tratamento dos sintomas da doença, a terapia motora também se torna fundamental para manter a atividade muscular e preservar a mobilidade através de exercícios específicos e direcionados. Porém, muitas vezes essas condutas não são suficientes para atenuar os sintomas motores relacionados a marcha, sendo necessário a busca por outras abordagens que tragam esses resultados, como a Prática Mental (PM). Objetivos: analisar a literatura disponível e contextualizar por meio de uma revisão sistemática da literatura os efeitos da Prática Mental em relação a marcha de indivíduos com Parkinson. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura por meio de buscas por ensaios clínicos publicados de 2012 a 2022 que pontuam as características da Prática Mental e seus efeitos sobre a marcha de indivíduos com doença de Parkinson. Resultados e Discussões: Após análise dos estudos foram incluídos ensaios clínicos que demonstraram que a Prática Mental pode ser um importante aliado durante o tratamento motor desses indivíduos, tendo resultados positivos principalmente na melhora da mobilidade funcional, padrão e execução da marcha e redução do risco de quedas. não tendo efeitos significativos sobre o medo de cair ou sobre a velocidade da marcha. Conclusão: A Prática Mental pode ser uma alternativa eficaz para potencializar os efeitos da terapia motora, repercutindo na melhora da funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes com Doença de Parkinson.
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