Introdução: Estudos apontam que as estatísticas dos acidentes de trânsito no Brasil continuam aumentando, a morbimortalidade na sua maioria são causadas pela violência no trânsito, gerando um grande impacto à saúde pública. Além de ser responsável por um grande número de sequelas graves sobretudo na faixa etária mais jovem da população, destacando como consequência o traumatismo raquimedular. Objetivo: Elucidar as condutas de emergências diante do trauma raquimedular por acidente automobilístico. Metodologia: Esse estudo trata-se de uma análise bibliográfica de produções científicas, sem restrições de data, publicadas nas plataformas de busca de dados: LILACS e MEDLINE, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Acidente Automobilístico, Emergência e Lesão Cervical, unidos entre si, por meio do operador booleano “AND”, foram selecionadas publicações nos idiomas português e inglês, estudos que apresentava relevância com o tema em discussão, excluiu-se artigos duplicados, resumos e monografias e que não respondiam ao obtivo da pesquisa. Resultados: Mediante o trauma raquimedular, ocorrem lesões primárias, que resultam num processo de agressão à medula espinhal, bem como alterações na função motora sensitiva e autônoma, como a destruição de mecanismos metabólicos e consequentes danos irreversíveis dos neurônios e células gliais. O atendimento pré-hospitalar (APH) consiste na assistência a vítimas em situações de emergência fora do ambiente hospitalar. Ele é essencial para garantir a sobrevida do paciente e pode ser utilizado nas mais diversas situações de desastre, acidentes automobilísticos, traumas entre outros eventos adversos. A prestação de assistência em situações de traumatismo raquimedular inicia com avaliação primária. O primeiro atendimento é essencial para restabelecer a saúde do indivíduo, todavia por vezes o primeiro socorro a chegar é através pessoas leigos que não possui tais conhecimentos para uma melhor conduta. Ressaltasse que, a aplicabilidade da imobilização é importante para melhora do prognóstico da vítima, no entanto, quando a técnica é aplicada de maneira inadequada pode agravar ainda mais a lesão. Sendo assim, é primordial o uso do colar cervical e estabilização do paciente em prancha de maneira adequada. Considerações finais: Por se tratar de uma demanda recorrente e consiste em um grande problema de saúde pública, reforça-se a importância de aperfeiçoar as pessoas sem conhecimento prévio em urgência, até que o serviço intra-hospitalar chegue ao local para estabilizar a vítima, atuando de forma precisa, realizando o manejo técnico de forma correta visando reduzir danos e sequelas traumáticas.
Comissão Organizadora
Editora Lion
Comissão Científica