Introdução: O aleitamento materno é de extrema importância para a mãe e para o bebê, pois possui um valor imensurável. Através da amamentação o bebê terá contato pele a pele com a mãe, fortalecendo o vínculo afetivo, diminuindo o risco de doenças crônicas, infecciosas e parasitárias. Durante a amamentação a mãe pode observar características de doenças no bebê, podendo informar precocemente à equipe multidisciplinar que faz o acompanhamento do binômio mãe e filho. O enfermeiro é o principal mediador para orientar a mãe, visto a proximidade deste profissional com o binômio, além de prestar consultoria e capacitação ressaltando a importância dos cuidados a serem implementados para evitar resultados indesejados e irreversíveis. Objetivo: Relatar os cuidados de enfermagem no aleitamento materno quanto a prevenção de doenças. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada por meio das bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo elas: LILACS, MEDLINE e BDENF. A busca se deu através do Descritores em Ciências de Saúde (DeCS), em cruzamento com o operador booleano AND, da seguinte forma: “Enfermeiro” and “Aleitamento materno” and “doenças”, encontrando 44 artigos. Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: artigos nos idiomas inglês, espanhol e português, publicados na íntegra nos últimos cinco anos (2019-2023), encontrando 12 trabalhos. Os critérios de exclusão foram: revisão de literatura, estudos duplicados e que não contemplasse o objetivo do estudo. Deste modo, foram selecionados 3 estudos para compor a revisão. Resultados e Discussão: Observou-se, que as mulheres que foram orientadas pelo profissional de enfermagem, tiveram um feedback positivo em relação a amamentação, com isso o risco de doenças diminuiu significativamente em comparação às que não foram orientadas pelo enfermeiro sobre a importância da amamentação. O papel do enfermeiro é essencial para a capacitação da mulher no aleitamento materno, objetivando abordar as principais patologias e síndromes acometidas pela ausência do aleitamento, como as diarreias, a desnutrição, as infecções, entre outras doenças. O enfermeiro também deve orientar sobre a importância da amamentação exclusiva até os 6 primeiros meses de vida, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), auxiliar a puérpera quanto a pega correta da mama, como segurar a criança para uma amamentação de qualidade, relatando os benefícios da amamentação como a imunização contra algumas doenças, ganho de peso e equilíbrio eletrolítico, esclarecendo as possíveis dúvidas sobre as etapas da amamentação. Conclusão: Portanto, torna-se essencial o acompanhamento adequado e eficiente do enfermeiro no aleitamento materno, sendo fundamental o esclarecimento de dúvidas, orientações e capacitação das puérperas para a amamentação. Através do aleitamento materno será possível promover qualidade de vida e proteger o bebê de doenças a qual ficam suscetível no início da vida.
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