A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é uma patologia caracterizada pela deficiência do músculo cardíaco no enchimento ou ejeção do sangue para os demais sistemas do corpo humano, influenciando na alteração do débito cardíaco, piorando o prognóstico e a mortalidade. Os fatores de riscos para ICC podem ser caracterizados como sedentarismo, obesidade, tabagismo, sobrepeso, estresse, ansiedade, alimentação inadequada, consumo de álcool, diabetes mellitus (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Assim, o objetivo do estudo é discorrer sobre a assistência multidisciplinar ao paciente com insuficiência cardíaca congestiva. A justificativa é avaliar a eficácia do atendimento bem como o desfecho clínico dos casos de ICC. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura de abordagem qualitativa, realizada no período de janeiro a fevereiro de 2023, tendo como o objetivo principal utilizar métodos para identificar, selecionar e sintetizar os resultados sobre uma determinada área de conhecimento. Dessa forma, foram selecionados 8 artigos para compor a amostra desta revisão. Os resultados mostraram que o apoio social afetivo e emocional é um grande determinante para melhorar a adesão ao tratamento tanto farmacológico quanto o não farmacológico de pacientes com quaisquer comorbidades. Além disso, é de grande importância que o atendimento pela equipe multidisciplinar seja ampliado para o tratamento dos pacientes. Também pode-se observar que a comunicação médico-paciente está associada a níveis de confiança no autocuidado. Outras estratégias foram as visitas domiciliares, orientações acerca dos cuidados antes da alta, ligações de acompanhamento pós-alta, acompanhamento dos sinais vitais e os demais cuidados desenvolvidos pela equipe multidisciplinar. Essas intervenções pós-alta se mostram eficazes na prevenção da readmissão de pacientes com insuficiência cárdica. Por tanto, a abordagem multidisciplinar melhora a qualidade de vida do paciente com insuficiência cardíaca e a equipe multidisciplinar deve avaliar a capacidade individual, promover medidas educativas que favoreçam o autocuidado e a adesão ao tratamento pós alta hospitalar, visto que muitos pacientes não aderem ao tratamento. Dessa forma, diferentes estratégias devem ser empregadas para evitar a readmissão hospitalar, como as visitas domiciliares, orientações acerca dos cuidados antes da alta, ligações de acompanhamento pós-alta, acompanhamento dos sinais vitais e os demais cuidados desenvolvidos pela equipe multidisciplinar.
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