Introdução: No Brasil, a classificação de risco é realizada por meio do Protocolo de Manchester (PM) caracterizado pela classificação dos pacientes de acordo com sua gravidade de saúde, baseando-se nos seguintes passos: Identificar o agravo à saúde, pensando no grau da necessidade do paciente voltada para sua gravidade e por fim, a decisão do tempo de espera do paciente, segundo o seu quadro clínico. Objetivo: O presente estudo tem como intuito elucidar a importância da adoção do protocolo de Manchester na atenção básica de saúde, enfatizando os benefícios e os desafios associados à sua implantação. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que utilizou pesquisas realizadas anteriormente para composição dos resultados obtidos e foi realizada no mês de janeiro de 2023. Foram utilizados artigos publicados, em português, inglês e espanhol, nos últimos cinco anos (2018-2023) nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual da saúde (BVS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Service of the U.S. National Library of Medicine (PUBMED), totalizando 13 artigos no final. Resultados e Discussões: O protocolo de Manchester contribui com a ruptura do atendimento por ordem de chegada e garantiu o acesso holístico ao serviço. A classificação de risco possibilita a execução do serviço com equidade, o acesso ao sistema e a garantia de assistência. Ademais, consiste em um processo dinâmico que objetiva a identificação dos usuários e as suas necessidades de saúde segundo seu potencial de risco, de forma a atribuir cuidados imediatos por intermédio de um atendimento ágil e eficiente. Considerações finais: Portanto, a adoção do PM foi e é considerada de suma importância para o adequado funcionamento dos estabelecimentos em saúde, uma vez que auxilia no manejo adequado e prestação de serviço ao paciente, no Brasil.
Comissão Organizadora
Editora Lion
Comissão Científica