Objetivo: Descrever acerca dos fatores de riscos e os métodos para prevenção de úlceras de pépticas em pacientes internados nas unidades de terapia intensiva. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada por meio da análise nas bases de dados, disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo elas: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e o Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud (IBECS). Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) em cruzamento com o operador booleano and, sendo selecionados 10 estudos para compor essa revisão. Resultados e Discussão: Evidenciou-se que entre os fatores de risco para ao aparecimento de ulcerações pépticas em pacientes internados nas unidades intensivas destacam-se a presença da elevada acidez intraluminal gástrica, a indicação errônea da profilaxia em pacientes na UTI, a continuidade inadequada da terapêutica nas enfermarias e fatores como a transferência de pacientes, histórico de doenças hemorrágicas, hospitalização por tempo prolongado, histórico de cirurgia, intubação e também a idade. Além disso, aflição, angústia, ansiedade e estresse também foram associadas ao aparecimento de ulcerações e lesões na mucosa gástrica. Entre as medidas profiláticas dessa patologia, observou-se o uso de inibidores dos receptores de histaminas (IRHs) e o uso de fármacos como os inibidores de bomba de prótons (IBP) com a finalidade de suprimir a acidez gástrica, dentes eles foram relatados o uso de pantoprazol intravenoso e Esomeprazol 40. Considerações Finais: Portanto, observa-se que os fatores de risco para as úlceras pépticas incluem elevada acidez gástrica, a indicação errônea da profilaxia farmacológica e a continuidade por tempo superior ao recomendado. Para prevenção da ocorrência das úlceras pépticas tem-se o uso de fármacos supressores de acidez até os fatores de risco não estarem mais presentes.
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