Introdução: O estresse ocupacional é uma reação do corpo aos estímulos do ambiente de trabalho que exigem adaptações e extrapolam suas habilidades de enfrentamento. É considerado um grave problema de saúde, interferindo na vida social, biológica e psicológica do indivíduo. Objetivo: Analisar na literatura científica o estresse ocupacional sofrido pelos enfermeiros no âmbito do setor de urgência e emergência. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados: Bases de Dados em Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e por meio de literatura complementar na Scientific Electronic Library Online (SciELO). Utilizaram-se os seguintes descritores: “Estresse Ocupacional”, “Enfermagem” e "Urgência e Emergência” os quais foram combinados com o operador booleano “AND” no cruzamento. Como critério de inclusão, artigos que abordassem a temática, nos idiomas português e inglês, e publicações disponíveis na íntegra. E como critérios de exclusão, estudos que não abordassem a temática e publicações repetidas. Emergiram-se na pesquisa 10 estudos. Resultados e Discussão: Após análise dos estudos atividade ocupacional do enfermeiro no setor de urgência e emergência é vista como a quarta profissão mais estressante no setor público, sendo necessário que estes profissionais tenham condições satisfatórias mínimas para o desempenho de seu trabalho. Conclusão: Tendo em vista os aspectos observados, podemos concluir que os estressores ocupacionais mais comentados pela a equipe de enfermagem que atuam no ambiente de urgência e emergência são a falta de recursos humanos, materiais e instalações físicas inadequadas. Dado o exposto desta pesquisa, torna-se essencial a implementação de planos nos estabelecimentos de saúde que atuam na urgência e emergência.
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