IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO MANCHESTER NA REDE DE URGÊNCIA

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO MANCHESTER NA REDE DE URGÊNCIA

• Autor
• Raquel Pereira da Cruz Silva
• Co-autores
• Aline Oliveira Fernandes de Lima , Fernando José de Morais Silva , Rebeca Ferreira Nery , Andreza Lima Pires , Ayara Almeida Souza Cabral , Juciele da Conceição Pereira , Thais Emanuelle da Silva Matias , Rhaissa Laiana de Medeiros
• Resumo

• Introdução: É elevado a procura dos pacientes ao serviço de pronto atendimento de urgência e emergência, isto, dar-se-á pela demanda reprimida da atenção primária e desinformação da população sobre o fluxo de atendimento, é um problema atual, que pode acarretar a superlotação das unidades hospitalares. Nessa perspectiva, a triagem é de extrema importância, sendo um instrumento eficaz, que adequa o tempo de espera, levando em consideração as condições clínicas do paciente, e consequentemente, reduz o impacto em pacientes graves. Diante disso, surge o protocolo de Manchester, visando a reorganização do fluxo dentro das unidades. Objetivo: Descrever a importância da implantação do sistema de classificação de risco Manchester na rede de urgência. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, realizada em fevereiro de 2023, por meio de levantamento bibliográfico nas bases de dados: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e National Bibliography in Ciencias de Ia Salud Argentina (BINACIS). Utilizaram-se os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Triagem”, “Serviços Médicos de Emergência”, “Centros de Traumatologia” e “Emergências”, em cruzamento com os operadores booleanos AND e OR. Emergiram-se na pesquisa 06 estudos. Resultados e Discussões: Mediante os estudos analisados, evidenciou-se que ao longo da implantação do protocolo de Manchester, houve uma influência direta desse método no processo de acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Além da reorganização direta de fluxos assistenciais internos aos serviços do componente pré-hospitalar e hospitalar, permitindo a identificação, com maior precisão, dos motivos de procura das unidades por parte dos usuários e suas respectivas gravidades clínicas. Considerações Finais: Em síntese, a implantação do SCRM nos serviços de urgência atua de forma indutora e colaborativa para outros movimentos e estratégias de aprimoramento da produção e da gestão do cuidado. É possível afirmar  que  a  implantação  desse protocolo é capaz de produzir benefícios relacionados diretamente à reorganização dos fluxos e dos processos de trabalho.

• Palavras-chave
• Triagem; Serviços Médicos de Emergência; Emergências.
• Área Temática
• Capítulo de Livro, Ciências da Saúde: Atenção Secundária ou Terciária

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