Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) pode ser definida como uma DCNT (doença crônica não transmissível), de origem multifatorial, podendo ser causada por idade, tabagismo, dislipidemia, diabetes, histórico familiar e obesidade. Possui valores sustentados de pressão arterial sistólica (PAS) maior ou igual a 140 mmHg e pressão arterial diastólica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg. Os hábitos alimentares têm impacto importante na prevenção e no controle da HAS. No Brasil, o consumo de alimentos processados e com excesso de calorias provenientes de açúcares, gorduras saturadas e sal em detrimento do menor consumo de frutas, legumes e verduras. Estes alimentos podem ser prejudiciais para a saúde, uma vez que o consumo excessivo de sódio e gorduras saturadas aumenta o risco de Doenças Cardiovasculares que consequentemente está relacionada com o aumento da pressão de forma sustentada. Objetivo: avaliar o consumo alimentar de pacientes com sobrepeso e obesidade atendidos no ambulatório em um hospital de referência em cardiologia. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, prospectivo, descritivo e analítico, realizado no ambulatório da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, na cidade de Belém do Pará, realizado somente com pacientes com sobrepeso e obesidade para a verificação do consumo alimentar foi aplicado o QFA. Discussão: Na pesquisa foi possível observar que os pacientes que apresentam sobrepeso e obesidade têm uma alimentação rica em gorduras e sódio, além disso, o baixo consumo de frutas, cereais integrais e hortaliças, sendo alimentos essenciais para o controle da PAS. Conclusão: O tratamento não farmacológico do paciente com hipertensão é baseado nas modificações do estilo de vida (dieta, perda de peso e exercício físico). A alimentação com alta ingestão de alimentos reguladores, como frutas e verduras, e a redução da ingestão de sódio e alimentos ultraprocessados favorecem o controle da pressão arterial por diversos mecanismos.
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