INTRODUÇÃO: A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pela Mycobacterium leprae apresentando evolução lenta, alta taxa de transmissão, afetando principalmente pele e nervos periféricos, podendo levar à deformidades e incapacidades físicas, além de danos sociais e psicológicos. É considerada um grande problema de saúde pública nos países em desenvolvimento, como no Brasil devido ao contexto socioeconômico no qual os indivíduos estão inseridos com precarização dos serviços de saúde, condições sanitárias inadequadas e escassez de acesso à educação. Esses fatores são preditivos para alta prevalência dessa doença. Sua transmissão ocorre por meio de gotículas eliminadas na fala, tosse e espirro e pelo contato prolongado com indivíduos infectados pelo bacilo de Hansen que ainda não iniciaram tratamento. OBJETIVOS: Analisar na literatura estratégias que minimizem a discriminação e o estigma social e promovam a inclusão social dos indivíduos portadores de hanseníase. METODOLOGIA: Revisão narrativa de caráter descritivo, realizada em Fevereiro de 2023 através das bases SciELO, LILACS e BDENF com a questão norteadora “Quais as estratégias para promover a inclusão social de indivíduos com hanseníase?” Foram utilizados os descritores: Inclusão, Hanseníase e Estigmatização. Como critério de inclusão foram considerados estudos publicados após 2019, na íntegra, em português e inglês, cujo conteúdo respondesse à questão de pesquisa dessa revisão. Excluíram-se estudos repetidos entre as bases de dados e publicados a mais de cinco anos. Após critérios de elegibilidade, restaram 7 artigos que constituem o referencial desta pesquisa. RESULTADOS: Conhecida também como lepra, a hanseníase foi por muito tempo permeada de preconceitos e exclusão social devido a visão estereotipada associada a punição divina em decorrência do desconhecimento da população sobre a doença e suas alterações e ao caráter infectocontagioso. Por esse motivo, os acometidos pela doença eram excluídos da sociedade em internatos isolados. Essa visão perpassa os tempos atuais, sendo comum os doentes esconder sua condição, evitando a adesão ao tratamento e consequentemente agravando a doença. No sentido de fomentar a prevenção e combater a exclusão e o estigma gerado pela doença, o Ministério da Saúde extinguiu o termo lepra e passou a adotar o termo hanseníase. Dessa forma, para que seja minimizada ou erradicada a exclusão social em decorrência da hanseníase, além da vigilância em saúde e da execução de práticas de saúde adequadas, que garantam a detecção e o tratamento da doença de forma precoce, a educação em saúde é uma estratégia fundamental. Essa prática propicia a aquisição de informações e educação pela população favorecendo a inclusão do indivíduo em detrimento da eliminação de falsos conceitos atribuídos à doença, e do conhecimento quanto à transmissão, sinais, sintomas e da importância do tratamento oportuno. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, a educação em saúde constitui-se uma importante ferramenta para a construção de conhecimentos e eliminação de mitos e preconceitos, sendo de grande valia para o combate à exclusão social e ao estigma da hanseníase, uma vez que sua prática capacita os indivíduos para desenvolver ações de promoção à saúde que visam a descontrução de preconceitos e discriminação e inclue esses indivíduos na sociedade.
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