COBERTURA VACINAL PAPILOMA VÍRUS HUMANO EM ADOLESCENTES DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM UM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE

COBERTURA VACINAL PAPILOMA VÍRUS HUMANO EM ADOLESCENTES DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM UM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE

• Autor
• Lidenberg Costa de Sousa
• Co-autores
• Amanda Sales Silva , Antonia Cleuce Gomes de Lima , Cristian Carla Ferreira Moreira , Lidiana Ximenes Servulo Moreira Lima
• Resumo

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  A infecção pelo Papiloma Vírus Humana (HPV) é considerada a mais comum de acontecer em todo mundo. Existem descritos mais de 200 tipos de HPV com aproximadamente 40 tipos que infectam o trato anogenital e 20 subtipos associados ao carcinoma do colo uterino. A vacinação é uma das medidas de proteção mais eficazes e seguras. Entretanto, a cobertura vacinal teve declínio nos últimos anos no Brasil. Este tema representa um importante problema de saúde pública, pois o HPV pode desencadear verrugas anogenitais e processos oncogênicos de câncer de colo uterino. O presente estudo tem como objetivo analisar a situação da cobertura vacinal do Papiloma Vírus Humana em adolescentes de uma Unidade Básica de Saúde de um município de pequeno porte no Estado do Ceará. Trata-se de um estudo epidemiológico analítico realizado no período de janeiro a dezembro do ano de 2022. Foram utilizados os bancos de dados do previne Brasil e do município. Os resultados do estudo demonstraram que os números de adolescentes vacinados estão abaixo do esperado em relação ao público total de adolescentes residentes na área da Unidade Básica de Saúde. No ano de 2022 foram vacinados 41 (35,65%) adolescentes contra o HPV do total de 115 adolescentes que se encontram nessa faixa etária. Números expressivos abaixo dos 80% que o Programa Nacional de Imunização preconiza para primeira e segunda dose no Brasil. Notou-se que adolescentes que tomaram a primeira dose acabam não tomando a segunda dose. Evidenciou-se, também, que a população masculina concentra o maior público da unidade, entretanto a menos vacinada quando comparada a população feminina, isso se torna preocupante quando pontuado a cadeia de transmissão da infecção, a qual ocorre pelo o contato sexual e a população masculina é a principal responsável pela infecção ao sexo feminino.  Conclui-se como necessário a tomada de decisão na implementação de políticas públicas que favoreçam a vacinação de adolescentes contra doenças. A educação em saúde pode ser uma estratégia a ser utilizada como fonte de informação e estabelecimento de vínculo entre profissionais de saúde, adolescentes, pais e sociedade na adesão à vacinação.

• Palavras-chave
• Atenção Primária à Saúde, Saúde do Adolescente, Vacinas.
• Área Temática
• Resumo Expandido

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