Introdução: A impotência sexual, também conhecida como disfunção erétil, é uma condição que afeta a qualidade de vida de muitos homens em diferentes faixas etárias. Suas causas são multifatoriais e podem abranger uma ampla gama de fatores físicos, psicológicos e neurológicos. Nesse contexto, as perturbações neurológicas têm se destacado como uma das principais causas subjacentes da impotência sexual em determinados indivíduos, e muitos indivíduos sofrem com isso. Objetivo: Investigar de forma abrangente a relação entre as perturbações neurológicas e a impotência sexual. Metodologia: Será aplicada a pesquisa bibliográfica do tipo qualitativa, e ao se tratar dos objetivos será do tipo exploratória, através das bases de dados lilacs e scielo com os descritores: impotência sexual e neurológicas, no período de publicação entre 2017 a 2022, tendo como critério de inclusão: artigos da língua portuguesa, publicados nos últimos seis anos e nas bases de dados selecionadas, como critério de exclusão: artigos publicados em língua estrangeira, trabalhos publicados fora do período compreendido entre os últimos seis anos, em outras bases de dados diferentes das elencadas, artigos que divergem da temática proposta e com formato diferente de bibliográfico. Resultados: Portanto, neste estudo, identificou-se que as perturbações neurológicas afetam mecanismos essenciais para a obtenção e manutenção da ereção, incluindo a transmissão de sinais nervosos e o fluxo sanguíneo peniano. A impotência sexual resultante desse cenário tem um profundo impacto psicossocial, contribuindo para ansiedade, depressão e perda de autoestima, afetando a qualidade de vida geral. Uma variedade de condições neurológicas, como acidente vascular cerebral, Parkinson e lesões medulares, pode levar à impotência sexual, ressaltando a necessidade de abordagens de tratamento diferenciadas. Além disso, desafios diagnósticos surgem devido à sobreposição de sintomas neurológicos e psicológicos, em que, abordagens personalizadas de tratamento ganham destaque, combinando terapias farmacológicas, psicológicas e clínicas. A pesquisa sublinha a necessidade de educação de profissionais de saúde, pacientes e suas famílias para reduzir o estigma e promover a busca por tratamento adequado. Apesar dos desafios, a pesquisa destaca o potencial para melhorar a qualidade de vida dos afetados por meio de intervenções eficazes. Abordagens integrativas, que consideram aspectos físicos e emocionais, têm o poder de fazer uma diferença significativa. Considerações finais: À medida que este estudo sobre a impotência sexual causada por perturbações neurológicas chega ao seu desfecho, fica evidente que a relação complexa entre condições neurológicas e função sexual apresenta implicações significativas tanto no âmbito físico quanto psicossocial. Os resultados obtidos ressaltam diversos pontos cruciais que merecem consideração e ainda são mais estudados e discutidos socialmente.
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