INTRODUÇÃO: Existem inúmeras vantagens para as mães e os lactantes que exercem o aleitamento como preconiza a OMS, para as genitoras esse ato pode prevenir o câncer de mama e o de ovário, aumentar o intervalo interpartal e reduzir o risco de diabetes tipo 2, para as crianças que que recebem o leite materno apresenta-se menor incidência de morbidade infantil por fatores como infecções, otite média, diarreias etc. No entanto, existem fatores biopsicossociais que influenciam nesse processo e que podem interferir atrasando o início do aleitamento ou adiantando o término do mesmo. Portanto, o profissional de enfermagem deve observar o meio em que a pessoa está inserida e agir de maneira condizente com o ideal e com a realidade. OBJETIVO: Apresentar, por meio da literatura científica, a percepção dos profissionais de saúde acerca dos fatores biopsicossocioculturais relacionados ao aleitamento materno. METODOLOGIA: Revisão Integrativa da literatura realizada nas bases de dados: Literature Analysus and Retrievel System (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Índice Bibliográfico Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud (IBECS), Google Acadêmico e Medical Literature Analysus and Retrievel (MEDLINE), através do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): "Profissionais de saúde"; "Desmame precoce"; "Aleitamento materno"; "Saúde Materno-Infantil", por meio do operador booleano AND. A busca ocorreu no mês de agosto de 2023. Como critérios de inclusão adotaram-se artigos disponíveis na íntegra nos idiomas inglês, português e espanhol, que contemplassem o tema do estudo nos últimos cinco anos. Foram excluídos artigos que não contemplassem o objetivo do estudo, literatura cinzenta e artigos duplicados em mais de uma base de dados selecionada. RESULTADOS: Após aplicabilidade dos critérios de elegibilidade, selecionaram-se 14 artigos para compor a revisão. Evidenciou-se a importância do contato pele a pele entre a mãe e o RN, que acarreta em benefícios físicos e emocionais para ambos. Portanto, fica claro a necessidade do acompanhamento e orientação da enfermagem neste momento de fragilidade e que pode sofrer influências que sejam desvantajosas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, observa-se que os profissionais de saúde que o AME misto é a prática mais adotada até os 6 primeiros meses de vida do recém-nascido, mas que o AME ainda não é uma realidade no país. Ademais, ressalta-se a importância da qualificação dos profissionais de saúde acerca do apoio à mulher e seus familiares no processo de amamentação no período do pré-natal, maternidade e no pós-parto.
Palavras-Chave: Aleitamento materno; Desmame precoce; Saúde Materno-infantil.
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