Introdução: A pandemia da COVID-19 teve repercussões significativas na vida de profissionais da saúde e educação no Brasil. Além dos desafios profissionais, as medidas de isolamento social e a pressão psicológica associada à pandemia podem ter afetado seus hábitos alimentares, atividade física e sono. Objetivo: Avaliar como a pandemia da COVID-19 afetou os hábitos alimentares, a atividade física e o sono de profissionais de saúde e educação no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com busca de artigos científicos em bases de dados como PubMed, Scopus e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com os seguintes descritores: "COVID-19," "hábitos alimentares," "atividade física," "sono," "profissionais de saúde," e "profissionais de educação." Inclusão de estudos publicados entre janeiro de 2020 e setembro de 2023 e a análise e síntese qualitativa dos resultados. Resultados: Nos hábitos Alimentares: Profissionais de saúde e educação relataram mudanças nos padrões alimentares, incluindo aumento do consumo de alimentos ultraprocessados devido ao estresse e à falta de tempo. A ingestão de frutas, vegetais e alimentos saudáveis diminuiu, contribuindo para o risco de deficiências nutricionais. Na atividade Física: A restrição de atividades ao ar livre e o fechamento de academias levaram a uma diminuição na prática de exercícios físicos regulares. O sedentarismo aumentou entre esses profissionais, aumentando o risco de doenças relacionadas à inatividade física. E no sono: O estresse, a ansiedade e a carga de trabalho excessiva resultante da pandemia afetaram negativamente a qualidade do sono. Insônia e distúrbios do sono tornaram-se mais comuns entre os profissionais de saúde e educação. Considerações Finais: Os profissionais de saúde e educação brasileiros enfrentaram desafios significativos em relação aos seus hábitos alimentares, atividade física e sono durante a pandemia da COVID-19. Essas mudanças têm implicações importantes para a saúde a longo prazo desses trabalhadores. Portanto, é essencial que sejam implementadas estratégias de suporte, como programas de promoção da saúde mental, orientação nutricional e incentivo à prática de exercícios físicos, para mitigar os impactos adversos na saúde desses profissionais e garantir seu bem-estar no futuro. Além disso, são necessárias mais pesquisas para entender completamente esses impactos e desenvolver intervenções eficazes.
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