UTILIZAÇÃO DAS PRÁTICAS COMPLEMENTARES (PICS) NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
INTRODUÇÃO: As práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) são meios terapêuticos que buscam prevenir doenças e restaurar a saúde por meio de mecanismos naturais e eficazes que abordam de forma integral o indivíduo por meio de uma visão ampliada do seu processo saúde-doença, são institucionalizadas por meio da Política Nacional Integrativa e Prática complementar em S (PNPIC). Estar presente em todos os locais da rede de atenção à saúde, principalmente na atenção básica, com grande potencial de atuação. OBJETIVO: Explicar a aplicação de procedimentos integrativos e complementares na atenção primária. MÉTODOS: Consiste em uma revisão integrativa da literatura com análise de artigos publicados nos últimos cinco anos, realizada nas bases de dados/portal: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e
Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS). RESULTADOS: Embora a experiência com as PIC exista no SUS desde a década de 1980, essa experiência tornou-se visível e cresceu após o anúncio da (PNPIC), que oficializou cinco PIC no SUS: Homeopatia, Acupuntura/Medicina Tradicional Chinesa, Medicina Antroposófica, Plantas Medicinais e águas termais. Em 2017, houve expansão para 19 modalidades: arteterapia, Ayurveda, biodança, dança circular, meditação,
musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexologia, reiki, chantalelle, terapia comunitária integrativa e ioga. Em 2018, foram acrescentados dez: apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia floral. As imagens são oferecidas em todos os níveis de atenção do SUS, mas é na APS, considerada organizadora de todo o cuidado sistêmico, que encontram espaço para contribuir para uma atenção à saúde continuada, humanizada e integral. Profissionais de saúde entendem o Pics como cuidado integrado al, permitindo um novo olhar ao ser humano e ao processo saúdedoença, o que leva os que estão inseridos na APS a buscar estratégias mais humanizadas, que permitam a continuidade e a longitudinalidade do cuidado. CONCLUSÃO: É possível considerar que as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) podem proporcionar uma assistência humanizada, segura, eficaz e universal, como suporte para a medicina convencional, além disso, são consideradas ações de promoção à saúde e redução de danos por meio de práticas menos invasivas e menos medicalizantes.
Palavras-chave: Saúde; Praticas integrativas; Atenção primária;
E-mail do autor principal: enfeduardaalbuquerque@gmail.com
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