A Síndrome de Burnout é um problema crescente nos ambientes de trabalho, afetando profissionais de saúde devido a cargas de trabalho intensas e recursos limitados. Caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional, essa síndrome tem uma incidência significativa na área de saúde, com implicações negativas na saúde pessoal e no cuidado ao paciente. O diagnóstico da Síndrome de Burnout frequentemente se baseia no Maslach Burnout Inventory (MBI), um instrumento de avaliação que mede a exaustão emocional, despersonalização e realização pessoal. No entanto, é necessário a realização de mais pesquisas que desenvolvam medidas específicas para a cultura brasileira. Os fatores de risco para o Burnout incluem sobrecarga quantitativa e qualitativa de trabalho, conflitos interpessoais, problemas administrativos, falta de autonomia, exposição a ambientes de alto estresse, como unidades de terapia intensiva, tendência a não valorizar o trabalho feminino e baixa autoestima. A etiologia dessa síndrome é multifatorial, envolvendo interações complexas entre fatores individuais e condições de trabalho. A fisiopatologia está ligada ao estresse laboral cronico, afetando o sistema nervoso central e levando a estágios de reação de Palavras-chave
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