Introdução: Tendo em vista que, a COVID-19 foi uma problemática que atingiu a sociedade mundial, gerando grandes desafios à saúde pública. Pois, no ano de 2020, a COVID-19 demonstrou a grande vulnerabilidade existente na sociedade em geral. Atualmente, analisa-se que a perinatologia tem sido afetada também, ou seja, mães e filhos passaram por desafios também devido a COVID-19, a qual os profissionais de saúde necessitam buscar medidas interventivas para assegurar o cuidado assistencial, tendo em vista o vínculo materno. Objetivos: Geral: Explicar sobre a COVID-19 em perinatologia. Específicos: Explicar sobre a perinatologia; compreender sobre como funcionam os métodos interventivos aplicados; refletir os desafios apresentados pela COVID-19 em perinatologia. Métodos: Compreendendo que, a metodologia é uma forma de promover aproximação do pesquisador com seu objeto de estudo, o referido trabalho contempla-se ao método de revisão de literatura, buscando inserir artigos e demais trabalhos científicos publicados no período de 2020 a 2023, disponíveis nas bases de dados: Lilacs, PubMed e Scielo, excluindo pesquisas inferiores a 2020, e aqueles cujo conteúdo não contemplasse a língua portuguesa. Os descritores: COVID-19; Pandemia; Perinatologia. Resultados: A perinatologia por ser compreendida como a área da medicina atuante nos problemas fetais e maternos, a qual ocorre antes e depois do parto. Observou-se por meio dos estudos de Pereira Brasileiro et al., (2022) sobre o quanto a COVID-19 afetou no processo de atendimento a esse público, principalmente por trata-se de um momento delicado, a qual necessitou-se de mudanças como isolamento social dentre outras orientações repassadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O isolamento ainda funciona como principal método interventivo a ser adotado para as gestantes, seja assintomático ou sintomático residentes no mesmo endereço. Assim, Estrela et al., (2021) mencionou as limitações existentes, pois, a perinatologia ajuda no processo de cuidado humanizado, e, principalmente viabilizando a efetividade do vínculo entre mãe e bebê. Porém, Leal et al., (2023) mencionou que, em casos de mães com COVID-19, dificultou esse processo de cuidado assistencial. Alguns bebês apresentaram quadro leve patológico, porém sem sequelas de COVID-19, demonstrando que é possível a mãe transmitir coronavírus para o feto. Dessa forma, a saúde da mulher quanto do bebê deve ser resguardada e cuidado de forma efetiva, proporcionando bem-estar aos mesmos, pois, tratando-se de COVID-19, é necessário sempre buscar orientações de profissionais habilitados, com o viés de sanar as dúvidas referentes ao coronavírus, bem como demais fatores ligados às síndromes gripais Conclusão: A gravidade da doença demonstrou o quanto a fragilidade da população obstétrica necessitava-se de cuidados assistenciais frente ao coronavírus, ou seja, devido às interferências, e medidas restritivas e novos métodos de cuidados, tornou-se desafiador lidar com essas pacientes. As problemáticas ligadas tanto para a criança e mãe nos últimos anos, observou-se a COVID-19 em perinatologia necessita-se de intervenções específicas, buscando reduzir o número de casos no Brasil. Além disso, analisa-se que, o desenvolvimento de novos estudos na área torna-se essencial para elencar outras concepções acerca da COVID-19 em perinatologia, a fim de problematizar sobre essa temática que ainda necessita de investigações no campo científico.
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