Introdução: A relação entre trauma infantil e o desenvolvimento da esquizofrenia tem sido objeto de pesquisa e discussão na área da saúde mental. Objetivo: Este estudo tem como objetivo investigar essa conexão e compreender o papel do trauma na predisposição e desenvolvimento da esquizofrenia. Metodologia: Este estudo utilizou uma revisão sistemática da literatura para reunir dados de pesquisas anteriores sobre a relação entre trauma infantil e esquizofrenia. Foram incluídos estudos de diferentes fontes acadêmicas, publicados até setembro de 2021. A análise dos estudos incluiu a avaliação de métodos, tamanhos de amostra e resultados relevantes. Resultados: A relação entre trauma infantil e esquizofrenia revela que o trauma na infância está associado a um maior risco de desenvolver esquizofrenia. Esse risco pode ser mediado por mecanismos biológicos, como alterações no eixo HPA, bem como fatores psicológicos, incluindo estresse pós-traumático e disfunções cognitivas. No entanto, a esquizofrenia é uma condição complexa, influenciada por diversos fatores, e o trauma infantil não age isoladamente. Reconhecer essa relação tem implicações clínicas importantes, com a necessidade de considerar a história de trauma ao avaliar pacientes e implementar intervenções terapêuticas direcionadas ao trauma para melhorar o prognóstico. Considerações Finais: Este estudo confirma a existência de uma relação entre trauma infantil e o risco aumentado de desenvolver esquizofrenia. No entanto, é importante destacar que a esquizofrenia é uma condição complexa, influenciada por vários fatores genéticos, biológicos e ambientais. O trauma infantil não é uma causa única, mas pode ser um fator de risco importante. O reconhecimento precoce de experiências traumáticas na infância e intervenções terapêuticas apropriadas podem ser cruciais para ajudar a reduzir o impacto do trauma no desenvolvimento da esquizofrenia.
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