Introdução: A atuação em situações de crise e emergência é fundamental para a segurança e bem-estar da sociedade, envolvendo profissionais de diversas áreas, como socorristas, profissionais de saúde, bombeiros e policiais. No entanto, essa exposição constante a cenários de estresse extremo pode levar ao desenvolvimento de burnout, um estado de esgotamento profissional. Objetivo: O objetivo deste estudo é realizar uma revisão integrativa para compreender a prevalência, os fatores de risco, os impactos e as estratégias de prevenção e tratamento do burnout em profissionais que atuam em situações de crise e emergência. Metodologia: A metodologia concerne em uma revisão integrativa compreende um processo rigoroso e abrangente, iniciando com a definição precisa dos objetivos da revisão. A estratégia de busca abrange várias fontes de informação, seguida pela seleção criteriosa dos estudos, considerando critérios de inclusão detalhados. A extração de dados e avaliação da qualidade dos estudos são etapas essenciais, permitindo uma análise crítica dos resultados. A síntese dos dados é conduzida para identificar tendências e implicações, seguida de uma discussão aprofundada dos resultados. Resultados: A revisão integrativa revelou que a prevalência do burnout em profissionais em situações de crise e emergência é significativamente alta. Fatores como alta demanda de trabalho, exposição a eventos traumáticos, falta de suporte organizacional e recursos limitados contribuem para o desenvolvimento do burnout. Os impactos incluem redução na qualidade do atendimento, absenteísmo, altas taxas de rotatividade e, o mais preocupante, o sofrimento psicológico dos profissionais. Considerações finais: Este estudo destaca a importância da conscientização e do combate ao burnout em profissionais que atuam em situações de crise e emergência. O esgotamento profissional não apenas afeta a qualidade de vida dos profissionais, mas também a segurança e o atendimento prestado à comunidade. A implementação de estratégias de prevenção e apoio ao bem-estar desses profissionais é crucial para garantir a eficiência e a eficácia dos serviços de emergência e, ao mesmo tempo, proteger a saúde mental daqueles que estão na linha de frente.
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