O manejo corresponde ao processo de orientação, assistência e demais medidas interventivas que possam possibilitar a humanização no processo gestacional, evitando possíveis problemáticas à mulher. Nesse sentido, durante o período da gestação, a mulher passa por diversas mudanças fisiológicas, assim como também surgem adversidades das quais necessitam de intervenções profissionais. E com base nisso, alguns problemas estão relacionados a anemia, infecção urinária, sarampo, azia dentre outros. Deste modo, torna-se essencial que, por meio do manejo executado pelos profissionais de saúde, viabilize sanar dúvidas com o intuito de promover humanização, mesmo sendo considerados comuns essas problemáticas relacionadas anteriormente. Objetivos: Geral: Abordar sobre o manejo de problemas comuns na gestação. Objetivos específicos: explicar acerca dos problemas na gestação; identificar como funciona o manejo frente às adversidades no período gestacional; refletir quais métodos interventivos ajudam a minimizar os problemas considerados comuns na gestação. Métodos: A metodologia utilizada na presente pesquisa contempla-se ao método de revisão de literatura, a qual possibilita que o pesquisador possa obter maior aproximação com o objeto de estudo, percebendo as adversidades e demais concepções do estudo (GIL, 2019). Nesse sentido, foram inseridos artigos científicos publicados no período de 2019 a 2023, publicados nas bases de dados Scielo; Lilacs e PubMed. Sendo excluídas pesquisas inferiores a 2019, bem como aqueles trabalhos cujo conteúdo não fosse a língua portuguesa a qual dificultaria o processo de leitura dos pesquisadores. Assim, os descritores utilizados no processo de catalogação foram: Gestação; Manejo na gestação; Problemas comuns na gestação. Resultados: A necessidade de buscar orientar as gestantes durante o pré-natal ajuda a reduzir problemas considerados bastantes comuns na gestação, sendo eles: azia; inchaços; enjoos; vômitos; vaginose bacteriana; rubéola; sarampo dentre outros que podem ocasionar problemas também no bebê. Assim, os profissionais de saúde que atuam frente ao cuidado assistencial as gestantes, seja no período de pré-natal ou em outros momentos, necessitam trabalhar com estratégias que possam promover a prevenção de patologias, bem como em casos específicos de patologias como trombofilias necessitam de tratamento e evitando danos irreversíveis no futuro (SILVEIRA et al., (2023), além disso, a deficiência de proteínas assim como de demais alimentos que possam gerar benefícios na gestação, encontra-se sendo outro problema comum em mulheres no ciclo gravíssimo, das quais demonstram o quanto o processo de orientação e demais ações deve ser vinculado ao manejo de maneira adequada, pautada em palestras; rodas de conversas; atendimento com escuta ativa em prol de sanar dúvidas como também quebrar tabus referentes a assuntos ligados a gravidez. Nas pesquisas de Azevedo; Silva (2021) a Diabetes Mellitus torna-se um problema comum a qual está associado aos riscos que, em casos onde a mulher não busca por ajuda profissional, apresenta ainda maior vulnerabilidade na gravidez. Assim, o acompanhamento é indicado de maneira assertiva, visando a realização de exames nos trimestres, com o viés de verificar como encontra-se o feto no processo de desenvolvimento. Ampliar a rede de manejo para mulheres no período gestacional, assegura não apenas orientação ou assistência, mas assegura a redução da vulnerabilidade desse público, promovendo bem-estar e redução de problemáticas, mesmo sendo considerados bastantes comuns na gestação. Pois, Arruda et al., (2023) menciona em seus estudos sobre o quanto os manejos precisam estar vinculados ao autocuidado, educação em saúde, elaborar protocolos de saúde, caracteriza apenas em alguns dos principais manejos que devem ser realizados em ambientes como hospitais, clínicas, Unidades Básicas de Saúde (UBS) dentre outros locais com o intuito de possibilitar que essas ferramentas funcionam como meios de manutenção em saúde, evitando prejuízos na gestante e no feto. Na gestação, por ser um período em que o feto encontra-se em desenvolvimento, e, por meio de assistência de saúde possibilita melhores acompanhamentos; tratamentos etc. Observa-se que, é preciso prepará-las para o parto, e com isso, a maneira como é desenvolvido o cuidado, e manejo no pré-natal, viabiliza que o parto seja tranquilo, sem problemas. E, é justamente isso que os profissionais de saúde buscam fazer com que as mulheres tenham autonomia, e possam estar também realizando os cuidados necessários para evitar problemas no final da gravidez. Deste modo, é necessário mencionar que, o manejo inclui também o diálogo; escuta ativa; conhecimento profissionais dentre outros. Conclusão: A realização de novos estudos torna-se essencial, tendo em vista que, tratar sobre manejo de problemas comuns na gestação, devem ser abordados com maior frequência no campo acadêmico, pois, trata-se de uma temática atual, e que de certa forma existem casos de gestantes que pelo fato de ser considerado “normal” sentir determinada dor, não busca por orientações médicas ou assistência de saúde, das quais podem de fato resultar em danos ainda maiores a sua saúde quanto do bebê. Nesse aspecto, a referida pesquisa elucida que o manejo é considerado como algo imprescindível, assim como a realização de orientações com o intuito de sanar dúvidas e quebrar tabus sobre o período gestacional.
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