As enfermidades cardíacas, na situação presente, apresentam grande incidência e aumento da gravidade. Por isso, as operações cirúrgicas têm se tornado mais comuns devido às suas consequências. Este estudo teve como objetivo analisar os fatores de risco que predispõem a infecções hospitalares em pacientes que passaram por cirurgia cardíaca após o procedimento. Realizou-se uma revisão detalhada da literatura, além da consulta em fontes bibliográficas, foram pesquisados artigos científicos nas bases de dados Scientific Electronic Library Online, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e PubMed. Identificou-se que as infecções mais frequentes foram: infecções bacterianas primárias, infecções no local da cirurgia, infecções urinárias e pneumonias hospitalares, representando um desafio para os cirurgiões e profissionais de saúde. Para o sucesso pleno das cirurgias cardíacas, não basta que o paciente esteja em condições clínicas favoráveis, mas também é essencial uma equipe multidisciplinar qualificada e experiente, assim como um hospital com estrutura e equipamentos adequados. Em relação às complicações, as mais destacadas foram as infecções no local da cirurgia, seguidas por pneumonias, sepse, infecções associadas a cateteres e infecções do trato urinário. Quanto aos fatores de risco para infecção pós-operatória cardíaca, este estudo ressaltou o sexo feminino, a idade e procedimentos invasivos como o uso de cateter e sondagem vesical.
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