Introdução: A intubação em crianças com vias aéreas difíceis durante cirurgias gerais apresenta desafios significativos. Este estudo revisa estratégias eficazes para o manejo dessas situações, utilizando uma abordagem metodológica mista, incluindo revisão sistemática da literatura e análise de casos clínicos. Foram incluídos artigos publicados entre 2015 e 2024 nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science, utilizando descritores como "Pediatric Intubation", "Difficult Airway", "General Surgery" e "Airway Management". A revisão destacou o uso de videolaringoscópios e dispositivos supraglóticos como técnicas eficazes para melhorar a visualização e aumentar as taxas de sucesso na intubação. A análise de casos clínicos reforçou a importância da avaliação pré-operatória detalhada e do treinamento contínuo da equipe médica. Técnicas como a simulação pré-operatória e o uso de agentes anestésicos que preservam o tônus muscular das vias aéreas facilitaram a intubação, embora a variabilidade na resposta aos medicamentos reforce a necessidade de monitoramento contínuo. Resultados: A combinação de técnicas avançadas, avaliação pré-operatória detalhada e treinamento contínuo mostrou-se fundamental para o sucesso na intubação de crianças com vias aéreas difíceis. A simulação pré-operatória e o uso de videolaringoscópios melhoraram a visualização das vias aéreas e aumentaram as taxas de sucesso na intubação. A avaliação pré-operatória detalhada foi crucial para prever dificuldades na intubação e preparar adequadamente os equipamentos e a equipe. Discussão: Embora as técnicas avançadas e os dispositivos modernos tenham melhorado a segurança e eficácia da intubação, a preparação antecipada e a experiência da equipe médica são essenciais. Limitações nos estudos revisados indicam a necessidade de futuras pesquisas longitudinais para aprofundar a compreensão da eficácia das diferentes abordagens. Conclusão: A combinação de técnicas avançadas, avaliação pré-operatória detalhada e treinamento contínuo da equipe médica é essencial para o manejo eficaz de vias aéreas difíceis em crianças, contribuindo para protocolos clínicos mais seguros e eficazes. Mais pesquisas são necessárias para entender os efeitos a longo prazo e refinar as estratégias terapêuticas, promovendo uma abordagem integrada e personalizada.
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