Introdução: No Brasil o câncer colorretal é o segundo mais comum. No ano de 2018 mais de 19 mil pessoas morreram no país devido a essa condição. Em 2019 apresentou a terceira maior taxa de mortalidade. Esse câncer acomete as regiões do intestino grosso e/ou reto, sendo o cólon tendo mais acometimento por tumores primários, incluindo adenomas e adenocarcinomas. Na grande maioria das vezes o tratamento cirúrgico é recomendado como forma de tratamento desse tumor. Objetivo: Analisar a importância do tratamento cirúrgico nos pacientes com câncer colorretal. Método: Trata-se de uma revisão narrativa dos últimos 5 anos, do período de 2019 a 2024, utilizando a base de dados da Medline e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), os descritores utilizados foram "cancer" "colorretal" "diagnostico" "tratamento" "cirurgico". Além disso, foi utilizado um documento de gastroenterologia. Resultados e Discussão: O diagnóstico precoce dessa condição e avaliação da extensão da lesão, por meio do estadiamento, é importante para determinar o prognóstico e a escolha do tratamento do paciente. A ressecção endoscópica é feita nos pacientes em estágios iniciais que apresentam tumores localizados, sem sinais de invasão e com margens livres para ressecção, apresentando efeito curativo na maioria desses casos. Pacientes com peritonite difusa, perfuração, instabilidade hemodinâmica ou obstrução é recomendado o tratamento com ileostomia ou colostomia proximal temporária. Após 8 a 12 semanas da ressecção, faz-se a reconstrução do trânsito intestinal. Conclusão: Nessa perspectiva, nota-se a importância do tratamento cirúrgico para melhora do prognóstico do paciente, indo desde procedimentos cirúrgicos menos invasivos como a colectomia, até procedimentos cirúrgicos mais radicais.
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