RESUMO: Devido o cenário repentino da chegada da pandemia da COVID-19, bem como a necessidade do distanciamento social como medida de prevenção da doença, houve uma série de mudanças de hábitos e a readaptação frente a essa nova realidade possibilitando um estado de vulnerabilidade e suscetibilidade ao aparecimento de diversas enfermedades. Como consequência de tais mudanças, além dos efeitos na saúde física, foram percebidos também efeitos nas áreas mental e emocional. Este estudo tem como objetivo abordar as principais alterações psiquiátricas ocorridas no contexto do isolamento social. Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada em uma busca em base de dados como LILACS, SciELO e PubMed entre os anos de 2020 e 2021. Frente a análise dos estudos, destaca-se a ansiedade decorrente do distanciamento físico entre as pessoas, bem como desregulação do sono, alterações dos hábitos, como: aumento ou diminuição do apetite, aumento do consumo de álcool e tabaco, e o sedentarismo, todos esses ocorrem devido o cenário de isolamento, preocupação desânimo e exaustão mental propiciados pela chegada do COVID-19 no mundo. O Sistema nervoso Central é diretamente afetado em um contexto de pandemia e mudanças comportamentais e cognitivas podem resultar em desfechos negativos na vida dos indivíduos. Além disso, outros impactos na saúde são relatados, como aumento dos níveis de cortisona e acentuação de outros transtornos psiquiátricos. O Isolamento social e COVID-19 é um tema recente e de pouco conhecimento científico, torna-se necessária a realização de mais estudos sobre o tema para que haja maior compreensão das alterações psiquiátricas e psicossociais associadas ao isolamento social.
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