RESUMO
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por déficits persistentes na comunicação social, na interação social e pela presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Esses sintomas podem manifestar-se de diversas formas e em diferentes graus de severidade, o que leva à classificação do TEA como um espectro. As características do transtorno se tornam evidentes geralmente na primeira infância, e sua prevalência tem aumentado nas últimas décadas, levantando preocupações sobre os fatores ambientais, genéticos e neurológicos associados. Intervenções realizadas nos primeiros anos de vida e na vida adulta podem não apenas mitigar os sintomas, mas também melhorar as habilidades sociais e a qualidade de vida das crianças afetadas. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, a qual investigou sobre o manejo precoce do TEA, para avaliar segurança e eficácia terapêutica, pela coleta de dados nas plataformas PubMed, LILACS, Periódicos CAPES, EMBASE e Scielo, dos últimos 5 anos. Assim, os achados sugerem um caminho promissor para o avanço nas intervenções precoces em TEA, embora ainda haja uma necessidade premente de mais pesquisas. Investigações futuras devem focar em ensaios clínicos com amostras maiores e na comparação direta de diferentes abordagens de intervenção, assim como na identificação de fatores que possam moderar ou mediar os resultados. Além disso, a exploração de estratégias que incorporem as preferências familiares e contextos culturais pode contribuir para a eficácia e aceitação das intervenções, potencializando os resultados positivos para crianças e adultos com TEA e suas famílias.
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