DEPRESSÃO PSICÓTICA SIMULANDO DEMÊNCIA EM MULHER IDOSA:UM RELATO DE CASO

DEPRESSÃO PSICÓTICA SIMULANDO DEMÊNCIA EM MULHER IDOSA:UM RELATO DE CASO

• Autor
• Lucas Zloccowick de Melo Christofoletti
• Co-autores
• Carlos Silva do Nascimento Junior , Geórgia Lorena Mesquita Teixeira , Yanne Gonçalves Fernandes da Costa , Marcus Vinicius Palmeira Oliveira
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: A depressão e a demência são os transtornos neuropsiquiátricos mais comuns em idosos, contribuindo para o comprometimento de suas capacidades funcionais. Em quadros de transtorno depressivo maior, onde encontra-se a depressão psicótica, as alterações cognitivas são frequentes. A depressão psicótica é marcada principalmente por delírios ou alucinações durante um episódio de depressão maior. OBJETIVO: Descrever um caso de depressão psicótica simulando demência em uma idosa. MÉTODO: Estudo observacional, descritivo do tipo relato de caso, comparado com a literatura. RESULTADOS: Paciente do sexo feminino, 75 anos, casada, 5 filhos, mais de 4 anos de escolaridade. Chega a consulta trazida por filhas que referem que a mesma vem há um mês com humor deprimido, sensação de falta de fôlego, delírios de perseguição e sequestro. Medo de ficar sozinha. Nos últimos dias com sensação de grave doença e morte iminente, além de desorientação temporal e espacial. Levada a emergência psiquiátrico no momento da consulta esteve em uso de quetiapina e risperidona doses baixas. Histórico de tratamento para depressão por 20 anos, internamento recente por quadro de delirium hipoativo devido infecção urinária. Durante avaliação obteve 19 pontos no mini-exame do estado mental (MEEM) e 10 pontos na escala de Pfeffer caracterizando declínio cognitivo e dependência funcional. Exames laboratoriais e de imagem não encontraram alterações significativas. Optou-se por suspensão de quetiapina e aumento da risperidona para 2mg, além de iniciada mirtazapina. Após três meses houve melhora parcial dos sintomas sendo optado pela associação de escitalopram e ácido valpróico. No sexto mês de tratamento houve remissão completa dos sintomas, melhora cognitiva e funcional (MEEM: 24/Pfeffer:3) CONCLUSÃO: A depressão pode conduzir a alterações das funções cognitivas temporariamente, muitas vezes dificultando o diagnóstico diferencial com demência, assim como os sintomas comportamentais associados.

   

• Palavras-chave
• Idoso, Demência, Transtorno depressivo maior, Transtorno depressivo, Antipsicóticos.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Geriatria

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