Avaliações clínicas, farmacológicas e farmacogenéticas no tratamento com varfarina em um paciente idoso: Relato de caso

Avaliações clínicas, farmacológicas e farmacogenéticas no tratamento com varfarina em um paciente idoso: Relato de caso

• Autor
• Guilherme Henrique Santana de Mendonça
• Co-autores
• Mariana Costa Marinho Toledo , Gabriel Maciel Mendonça , Flávio Luiz da Costa Júnior , Sérgio Mendonça de Albuquerque
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: A escolha da terapia medicamentosa ideal em idosos está se tornando cada vez mais complexo, não apenas devido à comorbidade que caracteriza essa população, mas também pelas implicações farmacogenômicas que frequentemente levar a um aumento no número de drogas usadas. OBJETIVO: Relatar um caso de um paciente que fez uso de varfarina sem avaliação farmacogenética preventiva. MÉTODOS: Exposição de relato de caso e comparação com a literatura. RESULTADOS: Paciente de 76 anos internado em hospital reabilitação, é tratado com amiodarona e heparina para um episódio agudo de fibrilação atrial, três anos antes de ser submetido hemicolectomia para um câncer intestinal. Realizou a mudança de heparina para varfarina. Após a administração de 3 doses de varfarina, foram encontrados, níveis de INR acima de 10 que exigiam administração de vitaminas K. No segundo dia após o início do tratamento com varfarina, a terapia com sulfato de neomicina / bacitracina foi introduzida devido a episódios de diarreia. Dada a resposta anormal, foi realizado um exame farmacogenético com a genotipagem das enzimas mais envolvidas na atividade da varfarina, ou seja, o citocromo P450, e o complexo 1 da vitamina K epóxido redutase. A partir dessa análise, emergiu que o paciente era metabolizador intermediário para a varfarina e, portanto, exigia uma dose mais baixa, ainda mais devido à presença de interações medicamentosas (amiodarona e neomicina) e pela a hemicolectomia anterior. CONCLUSÃO: Usando o algoritmo do Consórcio Farmacogenético Internacional de Varfarina 1, foi avaliada qual era a dose ideal para atingir a meta (INR = 2), deveria ter sido de 1,3 mg / dia, menos da metade da dose prescrita. Portanto, uma avaliação farmacogenética preventiva pode ser muito útil na definição da dose certa de varfarina a ser administrada em particular em idosos institucionalizados que apresentam comorbidade e polifarmácia.

   

• Palavras-chave
• Farmacogenética, Idoso, Varfarina
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Geriatria

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