Introdução: É imprescindível compreender os obstáculos que impedem uma maior longevidade para população geriátrica do Brasil. Faz-se necessário alertar para a Dengue, como sendo um dos fatores obstantes para maior sobrevida, devido a sua alta taxa de morbimortalidade e seu perfil de doença endêmica no país. Análise nos últimos 4 anos devido a incidência em ascensão, pois em 2008, aproximadamente, 800 casos por 100 mil habitantes e, em 2020, o Brasil registrou 10.525.795 casos dessa doença. Objetivos: Analisar os dados epidemiológicos disponíveis acerca da mortalidade por Dengue e Febre Hemorrágica no Brasil, entre 2018 e 2022. Método: O presente estudo é caracterizado como epidemiológico descritivo, onde a fonte de pesquisa foi a base de dados pública DATASUS, num recorte temporal de 4 anos – de julho 2018 a julho 2022. Os critérios de inclusão são o número de óbito a partir de 60 anos, escolaridade e regiões. Excluindo relatos de experiência, teses de doutorado, artigos de revistas e publicações fora do período de pesquisa. Realizada seleção e extração dos dados tabulados em uma planilha Excel, com posterior análise. Resultados: 742 óbitos com idade a partir de 60 anos. A maioria dos casos concentra-se na região sudeste (44%), seguido do centro-oeste (24,3%), nordeste (15%), sul (13,2%) e norte (3,23%). Quando comparado também ao grau de escolaridade, observa-se que a maioria, 47,6%, tem baixa escolaridade (0 a 3 anos). Conclusões: Estabelece-se relações da importância de intensificar o acesso à informação na prevenção da Dengue, além pela característica sanitária da doença, há uma clara predileção por determinadas regiões do país e baixa taxa de escolaridade evidenciada pela concentração maior de mortes nas regiões sudeste e centro-oeste.
Comissão Organizadora
David Buarque
Clarita Machado de Melo Santos
Daiana Rego Pinto
Anderson Acioli Soares
Helena Maria de Freitas Medeiros
Carolina Moreira Buarque
Ana Carolina Abreu Machado
Comissão Científica