Introdução: A queda ocorre com frequência, sendo um evento limitador e considerado um marcador de fragilidade, morte, internação e de declínio na saúde de idosos. O risco de cair eleva consideravelmente com o avançar da idade, gerando um problema de saúde pública. Objetivo: Comparar as internações geriátricas derivados de quedas no Brasil entre 2012 e 2022. Método: O estudo se configura como descritivo de corte transversal, com dados do Sistema de Internações do SUS, acessados através do DATASUS. O período analisado foi de julho de 2012 a julho de 2022 nas macrorregiões brasileiras, verificando as internações por quedas em idosos. Os critérios de inclusão são idade a partir de 60 anos, sexo, regiões e etnias. Excluindo relatos de experiência, teses de doutorado, artigos de revistas e publicações fora do período de pesquisa. Realizada seleção e extração dos dados tabulados em uma planilha Excel, com posterior análise. Resultados: Dentre os 507 pacientes geriátricos internados por quedas, observou-se maior prevalência das internações na macrorregião Sudeste (47,92%), seguida pelo Sul (28,59%) e Nordeste (18,73%), sendo reduzida no Centro-oeste (3,94%) e Norte (0,79%). Entre 60 a 69 anos (40,31%), 70 a 79 anos (32,72%) e 80 anos e mais (26,96%). O sexo masculino (47,90%) e feminino (52,1%). Entre declarados branca (63,35%), afrodescendente (1,83%), parda (34,03%), amarela (0,78%). Conclusões: A análise dos resultados permite notar que a região Sul e Norte apresentam, respectivamente, o maior e menor número de internações, sendo sexo feminino e etnia branca com predomínio. Essa discrepância pode ser explicada possivelmente pela maior subnotificação de casos. Analisando entre 60-69 anos pode estar relacionada à maior atividade laboral em comparação com as outras faixas.
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David Buarque
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Carolina Moreira Buarque
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