IMPACTOS DO USO IRRACIONAL DE MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS EM IDOSOS

  • Autor
  • Bianca Gonçalves Batista
  • Co-autores
  • Ana Luiza Ferreira Oliveira , Bruna Gonçalves Batista , Izabel Rocha de Melo , Victória Gabriele Alves , Kalyne Teixeira Nunes
  • Resumo
  •  

    Introdução: Os Psicotrópicos atuam no Sistema Nervoso Central com ação direta no humor, no comportamento e na cognição. São indicações de tratamento para transtornos mentais, sendo bastante utilizados por idosos. Porém, a utilização desses medicamentos de forma irracional caracteriza-se como um problema de saúde pública. Nos idosos, podem resultar em repercussões importantes à sua saúde, prejudicando sua capacidade funcional e autonomia, além do risco de óbito. Objetivo: Retratar as consequências do uso irracional de psicofármacos em idosos. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura baseada em dados da Scielo, LILACS, MEDLINE (via Pubmed), com descritores: “Psicotrópicos”, “Idoso”, “Farmacoepidemiologia” e o operador booleano “AND”. Foram analisados artigos publicados na língua portuguesa e inglesa, no período de 2018 a 2022. Como critério de inclusão, optou-se por artigos publicados nos últimos 5 anos e que retratasse o objetivo do estudo. Os de exclusão foram artigos indisponíveis na íntegra. Resultados: Dos 20 estudos encontrados, 5 foram excluídos na fase de título e 3 na fase de resumo, restando 12 artigos para estudo que comprovaram o impacto do uso irracional de psicotrópicos em idosos. A literatura afirma que os psicotrópicos são capazes de promover prejuízos irreversíveis ao idoso quando utilizado de forma indiscriminada, afetando sua qualidade de vida. Essas consequências estão relacionadas à cognição e ao comportamento, visto que aumenta o risco de demência, delirium, quedas, hipotensão ortostática e fraturas. Conclusão: Diante da análise dos artigos, observou-se que a administração irracional de psicofármacos em idosos é responsável pela diminuição da qualidade de vida, isso porque há agravamento na possibilidade de ocorrer quedas e fraturas, revelando uma ameaça real à integridade física destes indivíduos. Igualmente, percebeu-se ser um fator de risco para ocorrência de demência e delirium. Portanto, é imprescindível analisar o risco-benefício para um tratamento farmacológico mais adequado e com menos prejuízos ao paciente.

  • Palavras-chave
  • Farmacoepidemiologia, Idoso, Psicotrópicos, Psychotropics.
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