USO DO CANABIDIOL EM DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS

  • Autor
  • Bianca Gonçalves Batista
  • Co-autores
  • Ana Luiza Ferreira Oliveira , Izabel Rocha de Melo , Monisy Yally da Nóbrega Lemos , Arthur Henrique Ferreira Oliveira , Kalyne Teixeira Nunes
  • Resumo
  •  

    Introdução: O estresse oxidativo desempenha um papel crucial nas doenças neurodegenerativas e ocorre principalmente quando a atividade das enzimas antioxidantes não é suficiente para contrabalançar a geração de espécies reativas de oxigênio. Com o avanço das pesquisas, observou-se que o canabidiol e? um fitocanabino?ide com propriedades terapêuticas para inúmeras desordens, exercidas por meio de mecanismos moleculares ainda não completamente esclarecidos, entretanto, o potencial neuroprotetor do canabidiol, baseado na combinação de suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, já é conhecido e explorado. Objetivos: Analisar os possíveis benefícios da utilização do canabidiol em pacientes com doenças neurodegenerativas. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática que utiliza como base de dados MEDLINE (via Pubmed), LILACS e SCIELO, tendo como estratégia de busca o termo “Doenças Neurodegenerativas AND Canabidiol”. Foram observados apenas artigos na língua portuguesa e inglesa, tendo como critério de inclusão estudos publicados no período entre 2018 a 2022, realizando buscas de temas que abordassem estudos com existência de benefício do uso do canabidiol em pacientes com doenças neurodegenerativas. Resultados: Foram encontrados 17 artigos, dos quais 8 foram excluídos na fase de título e 2 na fase de resumo, restando 7 artigos para estudo. A partir da análise dos artigos, concluiu-se que os mecanismos moleculares do canabidiol associados à melhora na doença de Parkinson e na doença de Alzheimer são provavelmente multifacetados e, embora o canabidiol possa atuar em diferentes alvos moleculares, todos os efeitos benéficos estão, em certa medida, ligados ao seu perfil antioxidante e anti-inflamatório, conforme foi observado em estudos in vivo e in vitro. Conclusão: Em suma, existem evidências de que os fitocanabinóides não psicoativos podem ser uma potencial ferramenta farmacológica para o tratamento de distúrbios neurodegenerativos, entretanto, ainda há necessidade de mais estudos e ensaios clínicos que comprovem segurança desse agente terapêutico tão promissor.

  • Palavras-chave
  • Canabidiol, Doenças neurodegenerativas, Tratamento.
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