PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS EM IDOSOS VIVENDO COM HIV EM ALAGOAS

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS EM IDOSOS VIVENDO COM HIV EM ALAGOAS

• Autor
• Elisama Gomes de Santana
• Co-autores
• Beatriz Marques Ramos , Marcilene Glay Viana Pessoa , Marylia Santos Pereira , Cristiane Ferreira de Souza Araújo , Luciana Costa Melo
• Resumo

• Introdução: A Terapia Antirretroviral (TARV) aumentou a qualidade e a expectativa de vida das Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (PVHA), resultando no aumento do número de PVHA com idade >50 anos, expostas a fatores de riscos convencionais, ação viral e efeitos adversos da TARV, predispondo a alterações metabólicas e desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico de idosos vivendo com HIV sob acompanhamento ambulatorial em serviços de referência em Alagoas. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo e transversal. Amostra composta por indivíduos de ambos os gêneros, com 60 anos ou mais, que realizam tratamento para HIV/AIDS em ambulatórios do SUS em Alagoas. Foram excluídos indivíduos com distúrbios neurológicos e/ou psiquiátricos que comprometam o sistema motor; doenças metabólicas de origem genética. Dados coletados através das avaliações clínica, antropométrica, composição corporal e prontuários dos pacientes. Utilizou-se o critério NCEP-ATPIII para o diagnóstico de Síndrome Metabólica (SMet); Questionário Internacional de Atividade Física para avaliar o nível de atividade física; Critério Brasil para análise socioeconômica e índice de massa corporal segundo critérios da Organização Mundial de Saúde. O protocolo de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Alagoas (parecer número: 4.257.380). Resultados: Amostra composta por 45 idosos, sendo 57,78% do sexo masculino, com média de idade igual a 65 (±5,3), 95,3% heterossexual, 44,4% procedentes de Maceió, 32,50% com sobrepeso, 64,4% pertencendo as classes D/E, 35,56% ativos. A prevalência de SMet foi de 57,89%, sendo 81,58% com baixo HDL e 76,32% hipertensão arterial. Conclusão: Houve alta prevalência de SMet em idosos vivendo com HIV. Infere-se a importância do aconselhamento nutricional e mudança do estilo de vida, reforçando o envelhecimento ativo e saudável.

• Palavras-chave
• Síndrome Metabólica, HIV, Idoso, Envelhecimento, Doenças Cardiovasculares.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Geriatria